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Como evitar a dengue na volta às aulas – 02/02/2024 – Equilíbrio e Saúde

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A volta às aulas coincide com a idade de chuvas de verão e, em um ano em que a dengue vem batendo recordes de casos, também é hora de uma rotina mais intensa de prevenção contra a arbovirose. De congraçamento com especialistas ouvidos pela Folha, a doença pode originar quadros graves em crianças e adolescentes, sendo a prevenção a melhor selecção.

Pais e escolas, portanto, devem se unir para substanciar boas práticas, uso de repelentes e vacinação contra a doença. O calendário de vacinação para doença começa agora no mês de fevereiro e a iniciativa coloca o Brasil porquê primeiro país do mundo a oferecer o imunizante contra a dengue no sistema público de saúde.

A previsão do Ministério da Saúde é que 3,2 milhões sejam vacinadas com duas doses (com pausa de 3 meses entre elas) neste ano. A pasta vai disponibilizar as doses para 37 regiões de saúde que estão distribuídas em 16 estados e o Região Federalista, priorizando aqueles com alta transmissão da doença e incidência do sorotipo 2 do vírus. A iniciativa abrangerá mais de 500 municípios e priorizará a imunização de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, que têm maior taxa de hospitalização pelo vírus.

Uma vez que nem todas as faixas etárias podem ainda se imunizar pelo sistema público, a médica pediatra Fernanda de Souza Dias, coordenadora do serviço de pediatria da Beneficência Portuguesa de São Paulo, reforça a premência de pais e escolas incentivarem a manutenção de ambientes limpos, arejados e sem acúmulo de água parada em pratos de vegetais, potes ou qualquer recipiente.

“O principal é orientar as crianças quanto ao risco do acúmulo de chuva. A dengue é uma doença evitável, e depende muito de nós. Vacinação [também] pode ser uma magnífico opção para a população”, afirma Dias.

A imunização com a novidade vacina da dengue, a Qdenga, já está disponível desde o ano pretérito na rede particular e pode ser aplicada em crianças supra de 4 anos —valor de cada ração custa a partir de R$ 400.

O médico Stefan Cunha, infectologista do Hospital Teuto Oswaldo Cruz, defende também que, além de imunização, haja também investimento em discussão sobre o tema em sala de lição.

“É preciso permanecer de olho para não deixar nenhuma coleção de chuva porquê criadouro do Aedes aegypti, discutir isso com as crianças. O papel das escolas porquê disseminador da campanha contra o mosquito é importante. Os alunos vão assimilar e ser disseminadores dessa informação em vivenda, para os seus familiares”, reforça Cunha.

O uso de telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida transmissão é outra prática preventiva recomendada.

Sintomas em crianças podem passar despercebidos

Apesar de febre subida (supra de 38ºC) ser o principal sinal de alerta, os pais devem estar atentos a outras sintomáticas porquê falta de gosto, mal-estar, dor detrás dos olhos, dor de cabeça, dores nas articulações e manchas pelo corpo nos filhos.

A infecção por dengue também pode ser assintomática ou apresentar quadros leves, mas perceber a presença da arbovirose ajuda a estar pronto para reinfecções que podem levar a quadros mais graves, porquê o de dengue com hemorragia. “A hemorrágica é uma versão da doença já conhecida, pode originar sangramentos em diversos órgãos sendo mais grave que a 1ª versão”, reforça Dias.

Párvulo podem também apresentar vômito e diarreia, sendo as menores as mais suscetíveis ao subdiagnóstico. “Essas manifestações em crianças pequenas podem se manifestar com pranto. Ficam chorando o tempo todo ou mostram irritabilidade, fraqueza, não querem consumir. Por tudo isso, os pais vão ter que permanecer atentos nesse momento de epidemia”, afirma Cunha.

De congraçamento com o Ministério da Saúde, “todas as faixas etárias são também suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, porquê diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte”. A arbovirose pode gerar sintomas por um período que varia de 10 dias a 15 dias e debilita muito o paciente

O ministério afirma que “não existe premência da realização de exames específicos para o tratamento da doença, já que é fundamentado nas manifestações clínicas apresentadas”, mas para estribar o diagnóstico “existem disponíveis técnicas laboratoriais para identificação do vírus.”

Não existe tratamento específico para dengue e as recomendações durante a período aguda são somente “repouso, ingestão de líquidos, não se automedicar e procurar imediatamente o serviço de urgência em caso de sangramentos, muito porquê retorno para reavaliação clínica conforme orientação médica”.

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