Início Saúde Como conseguir uma noite perfeita de sono – 30/03/2024 – Equilíbrio

Como conseguir uma noite perfeita de sono – 30/03/2024 – Equilíbrio

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Há mais de uma dezena, observamos o aumento do interesse pelos benefícios do sono à saúde.

Acredita-se que a falta de sono prejudique não só o bem-estar das pessoas, mas a própria produtividade econômica. E o conhecimento e pesquisas de especialistas na medicina do sono de todo o mundo podem ajudar a reduzir esses problemas.

É de conhecimento universal que alguns hábitos podem melhorar os padrões de sono, uma vez que seguir uma rotina regular e evitar perder tempo em frente às telas pouco antes da hora de dormir.

E existem também cada vez mais evidências de que até a roupa de cama desculpa impactos sobre a qualidade do sono.

Nos últimos anos, surgiram novas variedades de roupas de leito no Reino Uno. As pessoas estão fazendo escolhas cuidadosas para comprar de tudo, de lençóis até colchões.

Muitos de nós estávamos acostumados com colchões e roupas de leito básicas. Mas, agora, existem inúmeras variações, projetadas para combinar engenhosamente com qualquer estilo de quarto de dormir.

Estética à secção, os consumidores vêm investindo cada vez mais em colchões, roupas de leito, cobertores e travesseiros, cuidadosamente combinados para otimizar o sono.

“No Reino Uno, ficamos obcecados pelo sono”, afirma Mark Tremlett, um dos fundadores da empresa Naturalmat. Com sede em Devon, no sudoeste da Inglaterra, a empresa produz camas e colchões orgânicos e sustentáveis.

“O crescente interesse pelo bem-estar, que já foi associado principalmente ao treino físico, mas agora também ao sono, vem gerando mais interesse por dormir muito”, explica ele.

“A covid-19 deixou as pessoas mais conscientes sobre a sua saúde, incluindo o sono. Durante a pandemia, elas passaram a saber melhor o mercado de colchões, devido às inúmeras marcas de transacção eletrônico que vendiam camas e colchões embalados e entregues nas casas.”

Muitas pessoas aprovaram essa forma útil de comprar, mas Tremlett acredita que testar um novo colchão pessoalmente é fundamental.

“Cada um de nós é dissemelhante”, declarou ele à BBC. “As pessoas precisam encontrar a combinação certa de colchão que ofereça conforto e alinhamento adequado, mantendo sua poste reta. Isso é fundamental para uma boa noite de sono.”

“A única ciência relacionada à tensão correta do colchão é o peso da pessoa”, prossegue Tremlett. “As pessoas mais pesadas precisam se concordar em um colchão mais firme. Se, quando você estiver dormindo, seu corpo formar um buraco no colchão e a sua espinha não permanecer reta, isso não é bom.”

A consultora em medicina do sono Allie Hare, do Hospital Real Brompton, em Londres, afirma que “existem evidências de que colchões e travesseiros adequados melhoram a qualidade do sono, principalmente para indivíduos com dores crônicas ou dores no pescoço.”

A julgar pelas últimas estatísticas de vendas, esta expansão da oferta de colchões e roupas de leito é um fenômeno global. Um relatório publicado em 2023 pela empresa Globe Newswire, que oferece a distribuição de comunicados de prensa e relatórios financeiros corporativos, detalhou o crescimento do setor.

As marcas que estão impulsionando levante setor são as que produzem roupas de leito exclusivamente com materiais orgânicos ou sustentáveis. Tremlett afirma que esse desenvolvimento começou no início do século, quando a sociedade em universal começou a levar a sério a teoria da sustentabilidade.

Tremlett decidiu fundar a Naturalmat quando observou que os colchões dos barcos mais caros eram feitos de placas de espuma de poliuretano baratas, que não ofereciam sustentação. A companhia era originalmente especializada em colchões para iates, até entrar no mercado doméstico.

Tremlett indica que os colchões de fibras sintéticas aparentemente inibem a boa qualidade de sono, mas são muito vendidos porque são mais baratos que os colchões de qualidade superior, feitos de materiais de origem oriundo.

Os colchões e roupas de leito de material sintético eram os preferidos até os anos 1980.

No Reino Uno, foram as lojas de móveis Habitat, fundadas por Terence Conran (1931-2020), que introduziram os edredons —ou “colchas continentais“, uma vez que eles chamavam – nos anos 1960. Com enchimentos sintéticos, eles eram uma selecção menos trabalhosa para os lençóis e cobertores tradicionais.

O catálogo da loja dos anos 1983-84 afirmava que “novos enchimentos sintéticos podem conquistar a leveza e o calor dos edredons tradicionais e ainda são baratos, não alergênicos e totalmente laváveis”.

“Tapume de 95% [das pessoas] no Reino Uno dormem atualmente sobre colchões sintéticos”, afirma Tremlett. “Mas existe agora maior oferta de materiais feitos de fibras naturais relativamente acessíveis, fabricados por empresas que levam em conta a preço da qualidade do sono.”

Felizmente para as marcas de roupas de leito e colchões que adotam a sustentabilidade, as fibras naturais e a roupa de leito são bons companheiros.

É um indumentária muito sabido que os dois principais obstáculos para o bom sono são o calor e a umidade. E as fibras naturais nas roupas de leito ajudam a distanciar do corpo esses dois fatores.

“Cada sujeito produz até meio litro de suor por noite”, segundo Tremlett. “As fibras naturais mantêm essa umidade longe do nosso corpo enquanto dormimos.”

Elas também são benéficas porque são respiráveis. E o mais importante é que o nosso corpo precisa manter temperatura corporal seguro ao longo de toda a noite, o que é forçoso para dormir muito.

Leste fenômeno é sabido uma vez que termorregulação. E roupas de leito feitas de materiais naturais ajudam a promover a termorregulação.

“Estudos realizados sobre os efeitos físicos e psicológicos das roupas de leito e dos pijamas concluíram que os padrões de sono em que as pessoas são expostas ao calor e não ao indiferente são mais suscetíveis a interrupções”, afirma Hare. “Fibras naturais, uma vez que o linho, o algodão e o bambu, favorecem mais a termorregulação do que as fibras artificiais.”

“Se os colchões forem feitos de materiais uma vez que espuma viscoelástica ou poliéster, eles retêm a umidade”, explica Tremlett.

E, segundo Hare, a boa temperatura do quarto, para proporcionar o sono, deve permanecer entre 16 e 19 °C – de forma que pode ser necessário um ventilador para atingir essas temperaturas, principalmente no verão.

Zona de conforto

Jessica Hanley fundou a marca britânica de roupas de leito Piglet in Bed, em 2017. Para ela, a roupa de leito feita de fibras naturais ajuda a manter bons padrões de sono por todo o ano.

“Colchões, protetores de colchões, edredons e travesseiros de pelo oriundo, muito uma vez que roupas de leito de linho totalmente oriundo, regulam a temperatura do corpo enquanto você dorme, independentemente da estação”, explica ela.

A empresa tem uma filial em Illinois e uma crescente base de clientes nos Estados Unidos. Ela produz roupas de leito feitas principalmente de linho sustentável.

Uma vez que a termorregulação é forçoso para dormir muito, será que os cobertores pesados que geram calor, cobertores elétricos e garrafas de chuva quente são aconselháveis? O consenso é que eles são confortáveis, mas impedem a termorregulação.

“Estudos com cobertores pesados concluíram que eles podem reduzir a sofreguidão, mas não ajudam a dormir”, segundo Allie Hare.

As roupas de leito feitas de materiais naturais também são aconselháveis por outro motivo.

“As fibras naturais em roupas de leito também são benéficas porque estudos indicam que a termorregulação é perdida durante o sono REM (movimento rápido dos olhos), o estado de sono profundo que oferece nosso melhor repouso”, afirma Mark Tremlett.

As camas maiores também favorecem a qualidade do sono. Isso explica parcialmente por que elas cresceram de tamanho ao longo do tempo. “Isso ocorreu, em secção, porque as pessoas ficaram maiores”, explica Tremlett.

“As camas que você vê nas mansões antigas são bastante pequenas. Uma leito de parelha padrão da geração dos nossos avós, nos anos 1920 e 1930, media 1m37 por 1m90 e ela cresceu de tamanho desde logo.”

“Hoje em dia, uma leito king size mede 1m50 por 2 metros”, prossegue ele. “Agora, temos camas imperador, que medem 2 por 2 metros, oferecendo aos casais que dormem juntos bastante espaço individual, o que permite que eles durmam melhor.”

O tamanho da leito também varia conforme o país, segundo Tremlett. “As pessoas mais altas da Europa são os holandeses”, segundo ele. “Lá, o comprimento médio da leito é de 2m10.”

Exceto por esses casos, ele acredita que as diferenças culturais podem ser arbitrárias. “Nossos colchões são vendidos em Barcelona [na Espanha] e, lá, os mais duros são populares. Nos Estados Unidos, existe demanda por colchões mais comprimidos.”

Já no Japão, futons baixos e firmes e os shikibutons —dobráveis e que podem ser armazenados em locais fechados— seguem a preferência por ambientes internos minimalistas.

Na China, existe a tradição das camas kang, que incorporam uma plataforma com um espaço vazio forrado de tijolos, onde se coloca carvão quente para aquecer a leito. A Índia tem as camas charpai, estruturas de madeira cobertas com uma superfície de cordas, onde as pessoas dormem sem roupas de leito para facilitar a ventilação.

As redes são particularmente populares em várias partes da América Latina. Feitas de sisal, elas ajudam a proteger as pessoas contra picadas de insetos e mordidas de animais.

E existe um costume escandinavo de uso de edredons individuais por casais que está se espalhando para o Reino Uno.

“Temos observado aumento da demanda por dois edredons de solteiro, para que um parelha possa cada um ter o seu próprio, uma vez que fazem os escandinavos”, afirma Jessica Hanley. “Isso faz com que você também possa ter edredons com pesos diferentes, dependendo das preferências pessoais.”

“Tentamos isso em vivenda quando eu estava prenha e era muito quente à noite”, ela conta. “Evitamos muitas discussões.”

O desenvolvimento do setor de roupas de leito no Poente, causado pelo libido de maiores escolhas estéticas, também levanta a questão da verosímil influência das cores e padrões sobre a qualidade do sono.

“Com o surgimento das redes sociais e as pessoas compartilhando imagens domésticas online, as nossas casas passaram a ser extensões do nosso estilo pessoal”, segundo Hanley. “Observamos nos últimos anos clientes misturando e combinando roupas de leito para produzir visuais exclusivos.”

“Acredito que expressar as preferências individuais que pareçam reais para você é a forma mais marcante de produzir um quarto onde você se sente feliz para se recolher à noite”, explica Hanley.

Outras pessoas acham que cores suaves podem melhorar a qualidade do sono. “Geralmente, é uma boa teoria manter um envolvente repousado no quarto de dormir, o que pode influenciar a escolha de cores e padrões”, segundo Hare.

Cabeceiras suntuosamente acolchoadas, que representam potente asseveração de design aumentando o conforto, são cada vez mais populares.

“Uso os tecidos que encontro no quarto ao produzir minhas cabeceiras, para chegar a um estabilidade harmonioso”, afirma Natasha Hulse. Ela cria cabeceiras cuidadosamente bordadas com motivos inspirados na natureza. “Isso gera macieza, o que é vital para relaxarmos.”

“Vivemos em um mundo superestimulado e a premência de nos sentirmos atraídos pelo nosso quarto de dormir para nos recarregarmos nunca foi tão grande”, conclui Hulse.

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Culture.

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