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Comida estragada a bordo: o que a companhia aérea deve fazer em casos de mal-estar?

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Comissários são treinados para prestarem os primeiros socorros e, em caso de óbito, o comandante pode deliberar se faz um pouso de emergência ou se segue até o fado planejado. Companhias aéreas têm procedimentos definidos para situação adversas
Chris Brignola na Unsplash
Uma vez que você reagiria ao ver um passageiro passando mal durante uma viagem de avião, a milhares de metros do pavimento? Talvez você não saiba, mas as companhias aéreas têm procedimentos definidos para esse tipo de situação.
Nesta quarta-feira, por exemplo, uma avião com 277 passageiros fez um pouso não programado em Novidade York, nos Estados Unidos, posteriormente algumas pessoas consumirem mantimentos estragados a bordo.
O avião havia decolado de Detroit rumo a Amsterdã, mas teve o trajectória perturbado ao identificarem que uma secção do serviço de refeições a bordo da cabine principal estava estragada.
Equipes de emergência médica atenderam o voo e trataram 12 passageiros, segundo o Corpo de Bombeiros de Novidade York.
Mas a mudança de rota não é a única opção que as companhias aéreas têm em situações adversas. Aquém, veja quais são os procedimentos para passageiros em casos de mal-estar ou até óbito durante voos:
O que a companhia deve fazer?
O avião deve pousar?
Tem porquê prevenir?
O que acontece em caso de óbito?
O que a companhia deve fazer?
Quando alguém passa mal durante um voo mercantil, a primeira reação dos comissários será perguntar se entre os passageiros há qualquer médico.
O profissional da saúde deverá se apresentar por pretexto do seu código de moral. Se ele não fizer isso, pode ser punido caso alguém saiba que ele é médico e que decidiu não prestar socorro, explica a presidente do Comitê de Medicina Aeroepacial da Associação Paulista de Medicina, Rozania Sobreira.
A partir daí, o paciente é levado ao galley, espaço onde os comissários servem os lanches, que consegue comportar a emprego dos procedimentos necessários.
Todos os voos têm uma caixa que só pode ser ensejo por médicos. Nela, há medicamentos e equipamentos que permitem tratamentos mais invasivos, porquê a intubação.
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Há ainda uma segunda caixa, que pode ser ensejo por outros profissionais da saúde, porquê enfermeiros, e pelos comissários. Ela contém outros tipos de itens, curativos e medidor de pressão, por exemplo.
Mas nem todo voo vai ter um passageiro que trabalhe na superfície da saúde, por isso a função dos comissários vai muito além de servir lanches, diz Rozania. Todos possuem um treinamento para utilizar primeiros socorros, porquê a realização de massagem cardíaca.
Além dessas medidas, em voos mais longos, algumas companhias aéreas oferecem assessoramento remoto de médicos especializados em medicina aeroespacial, para o atendimento de quando alguém passa mal a bordo. A equipe dará orientações à tripulação de porquê o passageiro deve ser tratado.
O avião deve pousar?
O comandante é a mando máxima de voo e cabe a ele tomar essa decisão. diz que o médico do atendimento pode orientar se o caso exige o pouso, mas que não pode instituir.
Ela explica que a razão disso é porque pousar fora do planejamento pode trazer riscos para todos os passageiros e um estresse para a tripulação, agravando a possibilidade de acidentes se o tanque de combustível ainda estiver referto – deixando o avião mais pesado e com mais riscos de percutir no pavimento com força e ser danificado – e o aeroporto mais perto não tiver a estrutura adequada.
Em alguns casos, o comandante pode encolher a altitude do voo, indo de 8 milénio pés a 6 milénio, isso faz com que a pressão do ar diminua, melhorando a qualidade do oxigênio no envolvente. Isso porque é que neste momento a cabine muda as características em relação a pressurização.
“Com esse procedimento, a maioria das pessoas tem uma melhora”, diz a médica.
Tem porquê prevenir?
Há porquê diminuir as chances de passar mal no avião. O envolvente da avião é dissemelhante do que estamos acostumados por pretexto da profundeza, que é de tapume de 8 milénio pés, equivalente ao Monte Nevado, no Chile, explica Rozania.
Apesar de o avião ser um meio de transporte muito seguro, existem algumas condições de saúde que podem ser agravadas quando em altitude, afirma a presidente.
Alguns exemplos são anemias severas, pós cirurgias, pneumonia, infecção no ouvido e casos de pressão arterial e diabetes sem medicação.
Por leste motivo, cabe aos passageiros, quando possuem alguma doença, preencher o Formulário de Informações para Passageiros com Necessidades Especiais (Medif – {sigla} em inglês).
Depois, um profissional especializado em medicina aeroespacial da companhia irá julgar o documento e deliberar se o passageiro está em condições de realizar a viagem.
O formulário pode ser enviado em até 72 horas antes do voo e a companhia aérea deve dar o retorno com até 48 horas de antecedência. Caso a resposta seja negativa para a viagem, o cliente deverá remarcar o voo.
As cobranças de custos extras podem suceder dependendo da política de cada empresa.
Aliás, caso o passageiro tenha alguma doença contagiosa que seja facilmente identificada, por exemplo, conjuntivite e sarampo, os comissários podem impedir o embarque.
O que acontece em caso de óbito?
Caso o passageiro acabe vindo a óbito durante o voo, o comandante pode deliberar se deseja fazer um pouso de emergência ou seguir para o fado planejado para a viagem, conta a presidente.
Quando o pouso suceder, a equipe da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) já deve estar aguardando a avião no aeroporto para receber o corpo. Aliás, o avião ficará retido para perícia.
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