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Ciência por trás dos benefícios do cacau para a saúde – 25/07/2024 – Equilíbrio

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A população mundial está envelhecendo em ritmo vertiginoso. Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) indicam que, entre 2015 e 2050, o percentual de pessoas com mais de 60 anos de idade irá quase vergar, passando de 12% para 22%. Na Espanha, as pessoas com mais de 65 anos no ano 2050 representarão mais de 30% da população.

No Brasil, estima-se que, em 2060, os idosos totalizarão 25,5% da população do país.

O envelhecimento traz consigo o aumento das doenças. Entre as mais comuns, podemos primar a perda de audição, catarata, osteoartrite, diabetes, depressão e demência.

Ou por outra, à medida que envelhecemos, aumenta a verosimilhança de sofrermos de várias doenças ao mesmo tempo, além de estados de saúde complexos, denominados síndromes geriátricas, uma vez que a fragilidade.

Por tudo isso, um dos objetivos mais importantes da atualidade é conseguirmos manter a saúde conforme avançam nossos aniversários, desenvolvendo estratégias razoáveis que promovam uma vetustez com independência e qualidade de vida adequada.

E se uma dessas possíveis estratégias fosse simplesmente tomar, todos os dias, uma ração de cacau?

Antioxidante, antialérgico e anticancerígeno

Nos últimos anos, vem surgindo um número cada vez maior de estudos indicando que o cacau é um importante agente quimiopreventivo oriundo de diversas doenças.

Isso se deve principalmente aos altos níveis de polifenóis contidos no cacau, principalmente flavonóis. Os cientistas atribuem a essas substâncias numerosos efeitos benéficos para a saúde.

O cacau também é rico em fibras (26-40%), lipídios (10-24%), proteínas (15-20%), carboidratos (15%) e micronutrientes (<2%), incluindo sais minerais (fósforo, cálcio, potássio, sódio, magnésio, zinco e cobre) e vitaminas (A, B e E).

A principal vantagem do cacau e seus derivados, uma vez que verosímil tratamento preventivo de diversas patologias, é que eles são consumidos em todo o planeta.

Em 2022 e 2023, o mundo produziu quase cinco milhões de toneladas de cacau —e o consumo de chocolate e derivados de cacau na Espanha é de 3,3 kg anuais por habitante.

Diversos estudos demonstraram associação entre a ingestão de cacau e a redução do risco de diversas patologias crônicas, uma vez que o cancro, transtornos metabólicos e doenças cardiovasculares.

A dieta rica em cacau também traz consequências positivas para a função visual, a audição, o sistema nervoso e a pele, entre outros. Aparentemente, isso se deve às suas propriedades antioxidantes, antidiabéticas, anti-inflamatórias, anticancerígenas, antialérgicas e antiobesidade.

Porquê se tudo isso não fosse suficiente, cientistas vêm pesquisando recentemente a relação entre o cacau e o bom estado da microbiota intestinal —que, por sua vez, garante um estado de boa saúde em universal.

Contra deterioração cognitiva e doenças cardiovasculares

E se o consumo habitual de cacau ajudasse a manter a boa circulação sanguínea no cérebro, protegendo contra a deterioração cognitiva, além de evitar as doenças cardiovasculares?

Essa não é nenhuma utopia.

Recentemente, na Suécia, foi estudada por nove anos a saúde de 31.823 mulheres, com 48 a 83 anos de idade. Os resultados relacionaram o consumo regular de chocolate (uma a duas porções por semana e uma a três porções por mês) a índices inferiores de hospitalização por insuficiência cardíaca ou mesmo morte.

Da mesma forma, uma pesquisa com 531 pessoas maiores de 65 anos durante dois anos demonstrou que a ingestão de chocolate reduz em 41% o risco de suportar deterioração cognitiva.

Ou por outra, em pessoas com idade avançada e deterioração cognitiva ligeiro, foi avaliada a função cognitiva depois oito semanas consumindo bebidas contendo diferentes quantidades de flavonoides do cacau (de 43 mg a 993 mg). E, ao final do estudo, os grupos com texto médio e cimeira de cacau demonstraram melhor função cognitiva.

Mas por que isso acontece? Quais mecanismos de ação existem por trás desses efeitos positivos do cacau?

Existem evidências de que a gestão de bebidas de cacau oriundo, ricas em flavonoides (179 mg de flavonol de cacau por porção) a 60 participantes (de 55 a 70 anos) melhorou a glicemia, a trigliceridemia e os níveis de colesterol (HDL e LDL). Ou por outra, seu consumo proporciona maior rendimento físico e menor fragilidade.

Paralelamente, em um estudo médico randomizado de período 2, com 44 participantes com doença arterial periférica, as pessoas pesquisadas percorreram distâncias maiores em uma passeio de seis minutos, depois a ingestão de uma bebida de cacau todos os dias, durante seis meses – 15 g de cacau, para sermos exatos.

Considerando todos esses estudos, podemos expor que o consumo de cacau pode melhorar a cognição universal e a memória, por modular o fluxo sanguíneo cerebral e outros parâmetros fisiológicos.

São motivos de sobra para imaginar que seu consumo poderá melhorar a qualidade de vida da população em idade avançada.

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