“Por que a gente não faz um bar em um container, itinerante, pela cidade?”, foi a pergunta que intrigou Ana Júlia, recém-formada em Notícia Social e fotógrafa de festas. A partir dessa proposta feita por um camarada, que virou sócio, nasceu o MimoBar. A teoria implementada em 2017 rodou diversos pontos de Brasília com algumas temporadas de ocupação dos containers de bar, comida, galeria, música, cinema e se consagrou uma vez que ponto de inconstância, paixão e sentença LGBTQIA+ no quadro. A jovem que estava buscando um ocupação e enxurro de vigor e disposição para coisas novas acreditou na inspiração que seu sócio trouxe da Alemanha, de bares itinerantes e descolados.
Segundo Ana Júlia, a teoria vingou e o projeto decolou. Deu tão perceptível que, depois da pausa imposta pela pandemia, o MimoBar se fixou em um endereço uma vez que “mansão” depois da andança pela cidade. Hoje, com seus sócios Sandro Biondo e Lucas Tobias, a proposta se consolidou uma vez que um protótipo inédito de negócio no Brasil, em que a bandeira da inconstância é o lema da mansão.
Empreender é um repto, e além de trabalho é um processo de autoconhecimento e descobertas incríveis.
Ana Júlia, sócio do MimoBar.
Ana Júlia conta que nascido no nascimento da sarau Mimosa, o Mimo foi uma oportunidade ao identificar a possibilidade de gerar seu próprio bar e perceber uma vez que o bar, por si só, pode se tornar um grande atrativo por reunir uma inconstância de entretenimento em um único espaço.
“A teoria inovadora de terebrar em temporadas (fechando durante alguns meses de chuva para mudanças e reorganização em um novo sítio), mudar fisicamente a estrutura do lugar e a paisagem ao volta, construindo uma novidade experiência estética, gastronômica, músico etc. a cada novo espaço que ocupou, cativou muito os clientes que permanecem fiéis até hoje”, relata.
O empreendimento era um estabelecimento traste, sem endereço fixo, e a mistura de bar com transacção e atrativos diversos ganhou periodicidade uma vez que evento, com música, cinema a programação democrática. “Paramos durante a pandemia, pois nosso alvará era eventual e os eventos estavam suspensos, sendo depois retomados. Aí veio a teoria de procurar um lugar fixo para o Mimo, mas mantendo a proposta inicial que conquistou nosso público.”
Diante de um cenário crítico, Ana conta que os sócios abriram a Vivenda MimoBar na 205 Setentrião, uma quadra icônica de Brasília, que labareda atenção com suas passarelas subterrâneas e os arcos geométricos marcados. “Aterrissamos com o nosso projeto em um protótipo arquitetônico único de Brasília que se diferencia de todos os comércios locais da cidade e tinha tudo a ver com o Mimo, que também é “diferentão”. Eis que surge uma novidade lanço, com a CasaMimoBar”, reforça.
Desde 2021, Ana afirma que eles atendem seu público com drinks clássicos e autorais, comidinhas, programação músico, galerias de arte, instalações cenográficas, além de eventos pontuais e temáticos para datas comemorativas, uma vez que o Dia do Orgulho e da Visibilidade LGBTQIA+, Visibilidade Lésbica, Trans, Consciência Negra, Dia das Mulheres, Dia das Crianças, Carnaval, entre outros.
Hoje, a jovem empreendedora conta com um público leal e diverso na categoria jovem-adulto na filete etária entre 28-38. Ela considera que o CasaMimoBar se consolidou uma vez que um espaço que celebra a inconstância em todos os níveis e tem uma vez que princípio de que “todes” sejam bem-vindos e muito atendidos ao chegar ao estabelecimento. “Trabalhamos com diversos parceiros culturais uma vez que festas e produtores da cidade, além de parceiros comerciais, desde marcas nacionais até fornecedores de insumos locais”, conta.
Com um faturamento de R$ 2,6 milhões por ano, ou R$ 220 milénio mensais, Ana Júlia destaca que algumas ferramentas e metodologias são aplicáveis de forma universal no empreendedorismo, mas o diferencial está no pormenor de cada negócio. Com o espeque do SEBRAE em diversas mentorias, uma vez que a transição de MEI para ME, cursos gratuitos e pagos, ela reconhece que apesar das dificuldades e obstáculos, crer na própria teoria e aprimorar é o principal guia. “Ser valorizado nos impulsiona a seguir fazendo e movimentando os aprendizados adquiridos, porque eles fizeram de mim quem eu sou hoje, as experiências adquiridas no caminho”, acredita Ana.
Atuando uma vez que sócia administrativa e avante da responsabilidade fiscal, financeira, administrativa e operacional, Ana Júlia atualmente se considera em um momento sólido na empresa e pensa em investir mais na segmento de projetos culturais e artísticos. “Dentro da segmento mercantil da empresa, estou pensando em expandir a dimensão de bar para alimento/restaurante”, almeja.
Saudação e valorização da inconstância
Em um lugar em que se trabalha com a arte e o entretenimento, Ana Júlia afirma que sua atuação vai além, entregando alegria e momentos importantes na vida das pessoas que passam por lá. Seu processo de empreender revela que os verdadeiros frutos do trabalho e esforço são os momentos de qualidade e diferença na vida dos frequentadores. “O público vem agradecer porque amou o natalício que passou por lá, porque tocou uma música que é marcante na vida, que conheceu alguém peculiar… Tudo isso é muito bonito e alimenta a espírito.”
Ao enfatizar a influência de respeitar as inúmeras diferenças, a empresária assegura que no CasaMimoBar todos são bem-vindos. Criado sob o selo Mimosa, uma sarau selecção com 11 anos de história, focada na música brasileira e com um viés artístico e cenográfico que sempre atraiu amplamente o público LGBTQIA+, ela relata que o público abraçou o projeto do bar e permanece leal até hoje.
“Algumas escolhas de contratação, por exemplo, atraem o público e fazem com que os clientes se sintam confortáveis e representados: damos preferência na contratação não unicamente para pessoas LGBTQIA+, mas também para mulheres e negros, porque sei que são profissionais incríveis e sofrem discriminação no processo seletivo por serem quem são.”
Para Ana, o posicionamento contra o preconceito francamente no espaço físico do bar e nas redes sociais também atrai o público, ao mesmo tempo que afasta aqueles que não sabem respeitar e conviver com a diferença. “Acredito com muita esperança em um mundo melhor, porque estou vendo-o diariamente, mas zero se cria sozinho, zero é oferecido; é com luta, resistência e enfrentamento que reivindicamos espaço, voz e a própria existência e o recta à vida”, arremata.