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Câmara aprova PL que beneficia hospitais universitários – 11/09/2024 – Equilíbrio e Saúde

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A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (10) um projeto que exclui despesas dos hospitais universitários com pessoal do operação para o cumprimento do limite constitucional. Com a proposta, essas despesas ficam de fora do limite mínimo de emprego anual em saúde pública por segmento dos governos federalista, estaduais e municipais. O texto será enviado à sanção presidencial.

Atualmente, a lei determina excluir do piso mínimo somente o pagamento de aposentadorias e pensões, inclusive dos servidores da saúde, e com pessoal ativo da superfície da saúde quando em atividade alheia à superfície.

Com a mudança, as remunerações de servidores ativo e inativo desses hospitais ou de entidade pública responsável por sua governo não poderão ser consideradas dentro do mínimo aplicado em saúde pública.

O operação do gasto federalista mínimo constitucional em saúde, que representa 15% da receita fluente líquida da União, não precisará mais considerar, assim, as despesas com remuneração de pessoal ativo e inativo dos hospitais universitários

Apesar dessa restrição, despesas com custeio e investimento nos hospitais universitários, inclusive por meio dessas entidades, passarão a ser consideradas dentro do limite mínimo a ser aplicado anualmente. Assim, esses gastos, antes não contabilizados para essa finalidade, passarão a narrar.

Mas isso dependerá de aprovação das despesas pelo Ministério da Saúde e realização dentro das diretrizes da lei.

A material teve parecer favorável do relator em plenário, deputado Damião Feliciano (União-PB). Segundo o parlamentar, o projeto descentraliza créditos orçamentários do Fundo Vernáculo de Saúde para hospitais universitários federais, incluindo repasse de recursos para custeio e investimentos.

“Essas instituições, que desempenham um papel crucial na formação de profissionais de saúde e na pesquisa científica, além de serem referências na prestação de serviços de saúde de média e subida dificuldade”, disse.

A rede de hospitais universitários federais é formada por 51 hospitais vinculados a 36 universidades federais. Destes, 45 hospitais são vinculados à Rede Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), empresa vinculada ao Ministério da Instrução e que administra as unidades.

Além do trecho sobre despesa de pessoa, o responsável do projeto, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), no texto da proposta, afirma que as despesas feitas pelo SUS com a estruturação dos hospitais universitários para fins assistenciais têm sido objeto de questionamento por segmento dos órgãos de controle, o que gera distorções.

O TCU (Tribunal de Contas da União) publicou acórdão em 2017 com o entendimento de que as despesas de investimento para compra de equipamentos médicos destinados a esses hospitais não poderiam ser computadas no operação do montante mínimo a ser aplicado, anualmente, pela União, em ações e serviços públicos de saúde.

Nesse contexto, os recursos orçamentários do Ministério da Saúde, tanto de verbas discricionárias quanto de emendas parlamentares, não poderiam ser direcionados à compra de equipamentos de ultrassonografia, tomografia ou sonância magnética, entre outros.

“Por conseguinte, a estruturação dessas instituições para fins de atendimento das necessidades de saúde da população tem sido prejudicada. Assim, o presente projeto de lei tem porquê objetivo emendar essas distorções, dando segurança jurídica para que o Ministério da Saúde destine recursos discricionários e de emendas parlamentares para os hospitais

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