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Calculadora Sebrae ajuda os donos de pequenos negócios a calcularem os custos mensais de seus empréstimos | ASN Nacional

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As altas taxas de juros praticadas no Brasil são um tema cada vez mais presente no debate público e no cotidiano dos donos de pequenos negócios. O empreendedor que planeja buscar um empréstimo ou que já contraiu crédito no sistema financeiro nos últimos tempos, está com a calculadora na mão, tentando prezar quanto vai ter de remunerar a mais nas parcelas da sua dívida.

Atualmente no patamar de 13,75%, a taxa Selic influencia todas as taxas média de juros praticadas no mercado, uma vez que a de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras. Quando esse índice está supino e sem perspectivas de redução, uma vez que foi divulgado posteriormente a sétima reunião seguida do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada em dia 21 de junho, a situação se torna preocupante para as micro e pequenas empresas.

Para ajudar os empreendedores nessa tarefa de calcular o impacto da taxa de juros sobre o crédito, a Sucursal Sebrae de Notícias realizou simulações de empréstimo com base na Calculadora Sebrae.

Vamos usar uma vez que exemplo o caso de um empreendedor que precisa reformular sua loja ou fábrica, ou mesmo aquele que necessita de verba para capital de giro, ou ainda para trocar ou consertar um equipamento.

Se o empresário optar por um empréstimo de R$ 5 milénio, considerando somente a taxa Selic, ele desembolsaria mais de R$ 5,7 milénio ao final de 24 meses, com prestações a R$ 237,62. Ao todo, esse empreendedor desembolsaria R$ 702,76 somente com a cobrança dos juros. Nessas mesmas condições, ao financiar um valor de R$ 10 milénio, o totalidade de juros ao final do período seria ainda maior: superior a R$ 1,4 milénio, levando o dispêndio final a mais de R$ 11,4 milénio. Os dados são ainda mais alarmantes conforme os valores financiados aumentam: juros de mais de R$ 2,1 milénio, para empréstimos de R$ 15 milénio; supra de R$ 3,5 milénio, para um crédito de R$ 25 milénio; e de R$ 7 milénio quando o montante liberado pela instituição financeira atingir R$ 50 milénio (confira tábua completa aquém).

“É inviável para o possuinte de um pequeno negócio contrair qualquer tipo de dívida com a taxa Selic nesse patamar. No longo prazo, o empreendedor não terá fôlego para executar com suas obrigações e vai falir! O Sebrae, tal qual papel é o de orientar o empresário, não pode sugerir aos clientes que peguem empréstimos nessas condições. É preciso que o Banco Médio repense sua decisão pelo muito da economia brasileira”, argumenta o presidente do Sebrae, Décio Lima.

Confira aquém a tábua completa com os valores simulados de empréstimos:

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