São Paulo
Bruna Marquezine concedeu uma entrevista para a edição de maio da revista Vogue e falou sobre a curso no Brasil, o mercado internacional e a ingressão no mundo da voga. Ela ainda disse que sofre com a síndrome da impostora até hoje e que é um repto admitir o próprio valor.
Atriz desde os cinco anos, somente agora a artista estreou uma vez que produtora e codiretora, na obra “Amor da Minha Vida”, do conduto Star+, que ainda não tem data de lançamento, e afirma que ficou assustada com a oportunidade.
“Esse projeto surgiu na pandemia. Matheus Souza, roteirista e codiretor, trouxe para mim com o cineasta René Sampaio. Eles foram generosos e abriram portas para que eu estivesse mais envolvida, não só com a protagonista Bia. Tinha pavor de dividir minhas ideias, de não deleitar. Mas o Matheus me deixou à vontade”.
Oriente ano, Bruna estreia também em sua primeira produção internacional, com o filme “Besouro Azul”. Primeiro de diversos trabalhos na Globo, onde ingressou aos cinco anos, ela diz que decidiu trespassar por se sentir frustrada em trabalhar sempre com o mesmo formato e que se emocionou ao ver a torcida do Brasil pelo sucesso do filme.
“É um treino de aprovação. Dei um passo e estou colhendo os frutos. Me emocionei em ver meu país comemorando uma vitória que é nossa. Não cresci vendo muitas brasileiras ocupando esse espaço. O filme traz a sensação de conquista de um novo território”, diz.
Ela afirma que convive com um estável autoboicote, resultado da síndrome da impostora. “Apesar de ser leonina, muitas vezes sou um gatinho despovoado de extremo de estrada. É um repto admitir que tenho valor ao mesmo tempo em que ouço a voz da síndrome da impostora.”
Além dos trabalhos nas telas, a brasileira investe na voga e esteve nas Semanas de Voga de Paris e Milão em 2022, e que entrou na espaço uma vez que uma estratégia. “A gente vê que bons relacionamentos na voga reforçam bons relacionamentos na indústria cinematográfica. E aí segui fazendo as semanas de voga, mas com mais estratégia. ‘Onde queria chegar? Qual seria o meu foco?’ Passei a investir tempo e numerário na minha imagem.”
A atriz conta que contratou uma pessoa para cuidar de suas finanças e investir uma segmento do valor. “Antes era minha mãe que estava adiante do meu numerário, mas ela é mais conservadora, e eu quero investir, percorrer riscos, pensar a longo prazo.”
