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Brasileira abandona carreira bancária para viajar o mundo – 17/04/2024 – Robson Jesus

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Nascida e criada em Duque de Caxias, na baixada fluminense, em uma família simples que nunca tinha viajado, Ludmilla Correia se formou em gestão e foi gerente bancária por meia dezena. Há um ano, deixou a curso tradicional para se tornar nômade do dedo. Inferior segue relato de sua experiência na transição de curso.

Dissemelhante de muitos dos meus amigos nômades de hoje, eu não tinha um grande sonho de viajar quando era pequena. Viajar não era secção da rotina da minha família. Uma vez que a maioria das pessoas, minha família acreditava que viajar era muito custoso. Meu grande sonho era ter um bom serviço, pois esse era o padrão de sucesso no qual minha família acreditava.

Quando estava na faculdade, busquei por um serviço que me fizesse chegar em uma posição confortável. Consegui um estágio em um banco, e desde logo comecei a me programar para viver uma vida tradicional. Me formei, fiz pós-graduação, comprei um sege. Até me programei para matrimoniar, mas o termo do relacionamento me fez pensar melhor e recalcular a rota. Foi aí que eu me lembrei de um grande sonho: saber o México.

Eu sempre adorei a cultura mexicana. Andava por ruas e mais ruas do país usando o Google Street View, imaginando se um dia eu iria visitá-las pessoalmente. Ainda que viver aquilo parecesse não caber na minha veras, o término me levou a sentenciar que, nas minhas próximas férias, eu faria minha primieira viagem de avião. Para o México. Uma ótima maneira de reiniciar.

Chegando lá, descobri um mundo de possibilidades. Fiquei em um hostel com mais 15 pessoas no quarto, e conheci a história de cada um deles, a maioria mochileiros. Aquilo ali não parecia fazer nenhum sentido pra mim. Uma vez que era provável alguém deixar sua vida para viver viajando? Mal sabia eu que aquilo era um grãozinho de areia que estava começando a encher o meu potinho do meu sonho nômade.

Era tudo muito novo. Ali, eu soube que queria ser nômade. Mas qual seria o meu trabalho? Eram muitas perguntas e nenhuma teoria de por onde encetar. Mas os cinco anos na gerência do banco, vendendo cartões de crédito e seus benefícios, se mostraram um bom ponto de partida: eu já tinha, de largada, todo um conhecimento sobre programas de milhagem e planejamento de viagens.

Ao compartilhar meu sonho com um colega de trabalho da idade, ele me deu a teoria de compartilhar todo esse conhecimento na internet, inclusive se colocando à disposição para gravar os vídeos. Anotamos várias ideias num papel, e até demos boas risadas quando o trocadilho “Ludmilhas” surgiu —no final, um ótimo nome que acabei adotando. Estava lançado o meu primeiro curso.

Depois de um tempo, vi que eu estava conseguindo passar meu conhecimento adiante. As pessoas estavam realmente alcançando bons resultados. E desde logo, lá se foi um ano vivendo porquê nômade do dedo. Nesse tempo, morei em 14 países, aprendi muito, e pude ensinar sobre o que eu senhoril fazer.

Obviamente, nem tudo são flores. Já passei por momentos muito ruins, porquê permanecer presa em Israel quando a guerra começou, ou ser furtada na Europa. Mas o saldo é, tranquilamente, muito mais positivo que negativo. Tenho liberdade de tempo e escolha, e consigo conheçer e viver em cada cultura sem pressa de saber todos os pontos turísticos. O que era para ser uma volta ao mundo acabou se tornando um estilo de vida.

Algumas pessoas me perguntam quando essa volta ao mundo deve terminar. Sinceramente, respondo que não sei. Viver assim é bom demais.


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