O turista que procura sossego encontra um roteiro de trilhas e visitas históricas em três destinos da Bahia, localizados no Parque Pátrio da Chapada Diamantina.
Para quem chega pelo aeroporto de Salvador, o ideal é alugar um coche. São muro de 450 km até Mucugê (em média, seis horas). É melhor evitar o trecho da BR 242 que passa por Itaberaba, pelas más condições da estrada.
Cá, o maravilha é inopino. A cidade, tombada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Artístico Pátrio), é uma das mais antigas da Chapada e onde foram encontrados os primeiros diamantes de grande valor da região, durante o ciclo de exploração da pedra, no século 19.
Os casarões coloniais e o pavimentação de pedras foram preservados. As opções de hospedagem são variadas. Vão desde pousadas mais simples, com diária de R$ 230, até um hotel butique que pode custar, por dia, R$ 1.100.
Às margens da BA-142 está o cemitério Santa Isabel, também chamado de bizantino, por emular a arquitetura neogótica do Predomínio Romano do Oriente. Nos mausoléus, pintados inteiramente de branco, estão enterradas famílias tradicionais do auge do mina. A visitante é gratuita.
Mucugê é rodeada por montanhas e cachoeiras. Duas delas, a da Piabinha e a do Tiburtino, ficam dentro do Parque Municipal. O entrada é pelo Projeto Sempre Viva, voltado para a instrução e preservação ambiental, ao valor de R$ 20 por pessoa.
A trilha, pela fácil sinalização, é atingível para crianças e idosos, dispensando até a presença de um guia.
Em somente três minutos, chega-se à catadupa da Piabinha, onde há uma ligeiro queda d’chuva. Caminhando por mais um 1,5 km, o turista já vê o encontro com o rio Tiburtino. O banho é gelado e revigorante.
Fora das trilhas, uma boa opção é a vinícola UVVA, inaugurada em março de 2022. O espaço fica à borda da Serra do Sincorá, sendo o primeiro voltado para a produção de vinhos da região.
Na visitante, é verosímil fazer um tour pelos vinhedos, seguir de perto a produção e armazenamento dos vinhos e degustar os rótulos produzidos pela UVVA, porquê o Cordel, vinho premiado e um dos principais produtos da moradia.
A visitante é acompanhada por um técnico. São três opções de passeios, que custam entre R$ 160 e R$ 310 por pessoa. É importante fazer a suplente antes pelo site. Menores de 12 anos não podem entrar.
É verosímil trespassar de Mucugê e visitar outras cidades próximas da Chapada. Uma que vale muito a pena é Ibicoara, a 80 km, onde fica a catadupa do Buracão, uma das mais belas da região.
A trilha até lá tem um intensidade moderado de dificuldade, o que torna a presença de um guia indispensável. Na maior segmento do caminho, por 6 km, o terreno é projecto, e os visitantes vão margeando o rio Espalhado —há alguns trechos íngremes e com declives.
Ao chegar ao Buracão, é obrigatório vestir um colete salva-vidas e nadar pelo rio até o cânion. É um trajeto de dez minutos até a segmento de cima da queda d’chuva.
A catadupa tem 85 metros de profundeza. Para os mais aventureiros, dá para descer de rapel até o poço, sempre escoltado de um profissional.
Algumas dicas importantes para a visitante: ao entrar no sítio que dá entrada à trilha é preciso remunerar R$ 15 por pessoa e é obrigatório contratar um guia sítio (muro de R$ 50 a R$ 60 por pessoa).
Se depois da trilha a inópia chegar, uma boa selecção é parar numa das pequenas lanchonetes que ficam na estrada e degustar um pastel ou coxinha com recheio de palmito de jaca, iguaria da Chapada.
Dá para esticar a visitante até o região de Igatu, pertencente a Andaraí. São mais ou menos 40 minutos saindo de Mucugê.
Igatu é conhecida porquê “Machu Picchu baiana”, numa referência à histórica cidade Inca, no Peru, por ter boa segmento de suas construções preservadas em pedra. Lá também foi um importante entreposto durante a exploração do diamante e, hoje, é um verdadeiro museu a firmamento crédulo.
No Parque Histórico de Igatu, é verosímil ver as ruínas das casas nas quais os garimpeiros viviam com suas famílias.
No sítio, fica a Galeria Arte e Memória, que apresenta obras de artistas locais, além de expor utensílios utilizados à quadra da exploração do diamante. A ingressão é gratuita.
Uma paragem quase obrigatória é o bar de Igatu, ou bar de Seu Guina. O sítio é simples, mas vale provar uma cachacinha da região e conversar com o proprietário, que nasceu e cresceu na cidade e faz questão de narrar as histórias do região e de seus moradores.