São Paulo
O assédio supostamente cometido por Marcius Melhem não foi provado. É o que aponta o Compliance da Globo em resposta a uma ação do Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ), que torna a empresa ré, ao acusá-la de supostamente ter permitido casos de assédio no envolvente de trabalho, nos últimos anos. A posição da emissora integra um processo de 2,5 milénio páginas que foi obtido pela revista Veja e divulgado nesta quarta-feira (17).
Com base em informações prestadas contra e em prol de Melhem, o Compliance da Mundo teria concluído – conforme o documento – que: “restou, de indumento, constatada a inadequação do artista com seus subordinados, sem que fosse provável justificar prática deliberada de assédio sexual, dados os contornos legais que a conduta exige para sua caracterização”.
“A Mundo não comenta questões relacionadas a Compliance, todas as informações sobre o caso já foram fornecidas às autoridades”, informou a assessoria da Mundo ao F5. Os advogados de resguardo da emissora, que está sendo representada pelo escritório Tenório da Veiga Advogados, não retornaram o pedido de posicionamento da reportagem.
Em relação ao processo, porquê um todo, a assessoria do MPT afirma que o caso está sob sigilo. “Não temos nenhuma informação a reverência”, completou o representante de prelo.
Marcius Melhem, que foi réu de assédio por um grupo de oito mulheres no Ministério Público da Mulher, respondeu ao pedido de posicionamento através de sua assessoria de prelo. “A enunciação da Mundo trazida na material de Veja não culpa surpresa, pois não pode ser comprovado um tanto que nunca existiu. Cada vez mais se confirma o que digo desde o início: nunca cometi assédio sexual. A verdade segue aparecendo”, disse ele, em nota. Dani Calabresa e sua advogada, Mayra Cotta, que também representa as outras supostas vítimas, não responderam ao pedido de posição do F5.