São Paulo
Anitta, 30, disse nesta sexta (18), que não se importa com as críticas que vem recebendo por não trovar tantas músicas em português. A cantora afirma que nascente é “um processo originário” e um sonho de internacionalizar sua arte. A evidência é a mistura de idiomas que traz em seus novos singles: “Casi Casi”, e “Used to Be”, sem data de lançamento definida, mas com áudio já disponível.
“É preciso persistir, manter o foco independentemente dos comentários, se falam muito ou mal, se flopou (deu inexacto) ou não. A questão é martelar e continuar trabalhando, pois acredito no processo”, disse ela em coletiva de prelo para publicar seu projeto “Funk Generation: A Favela Love Story”, das quais álbum completo deve chegar no ano que em.
“Todo mundo sempre acha que tem a fórmula do bolo, mas fazer é dissemelhante. Nesse disco vai ter música em português também, mas tenho planos maiores, quero expandir. Ao mesmo tempo que criticam, quando eu alcanço sucesso, ficam chocados com meu reconhecimento internacional”, rebate a cantora.
“Não dá para escutar todas as opiniões senão não fazemos o que sonhamos. Não pode ter pavor de dar inexacto, de retroceder, temos que ser livres dos julgamentos”, completa.
Segundo a brasileira, o álbum mistura ainda mais músicas em inglês e espanhol, porém com a possante presença da batida propriedade do funk. Haverá uma fita que trará à mente os tempos da Furacão 2000, quando Anitta deu seus primeiros passos na música.
O álbum, ainda na período de seleção das músicas —totalizando 60—, apresentará sonoridades mais contemporâneas que, até o momento, diz ela, têm sido desafiadoras para os produtores estrangeiros compreenderem. “Ainda estamos alinhando e eu creio que eu tenha desimpedido um caminho para entenderem melhor o que é o funk fora do Brasil”, destaca.