O pastor André Valadão se pronunciou, nesta sexta-feira (7/7), sobre as falas de Talita Oliveira. De entendimento com Talita, uma mulher travesti, o pastor teria a contratado duas vezes para serviços sexuais há muro de 10 anos, e o religioso pediu discrição sobre o suposto caso. Ela deu detalhes sobre o envolvimento sexual que teve com André.
Em nota enviada ao Metrópoles, a equipe de Valadão afirmou que “as alegações são absolutamente falsas” e “visam unicamente obter visibilidade na mídia e revelam-se uma clara e covarde tentativa de difamar e manchar a honra de uma pessoa”.
André Valadão
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MPF André Valadão
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O expedido ainda diz que serão aplicadas medidas legais cabíveis “para salvaguardar a reputação do pastor André Valadão e buscar uma reparação justa e necessária frente a essas vergonhosas e difamatórias alegações”.
Leia a nota completa:
As afirmações são absolutamente falsas, visam unicamente obter visibilidade na mídia e revelam-se uma clara e covarde tentativa de difamar e manchar a honra de uma pessoa. Diante dessa infame conduta criminosa, de injúria e mordacidade, serão empregadas todas as medidas legais cabíveis para salvaguardar a reputação do pastor André Valadão e buscar uma reparação justa e necessária frente a essas vergonhosas e difamatórias alegações.
O pastor enfatiza que nunca incitou seus fiéis a praticar crimes de ódio. E nunca usou a sentença “e Deus deixou o trabalho sujo para nós”, patranha repetida em publicações, postagens e manifestações públicas, que serão questionadas na Justiça. André Valadão fez somente uma tradução bíblica sobre a homossexualidade lastreada na liberdade religiosa. Em sua missão, sempre acolheu pessoas de todas as orientações, respeitando os ensinamentos de Jesus Cristo.
Acusações
O pastor André Valadão voltou a suscitar polêmica depois promover mais um oração de ódio contra a comunidade LGBTQIAP+. Agora, a Talita Olivier, mais conhecida porquê Talita Oliveira, afirmou que já teria feito sexo com o religioso, que é casado com Cassiane Valadão e pai de três filhos: Lorenzo, Vitório e Angel.
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Talita disse estar expondo a suposta situação agora, pois quer “tirar as máscaras” de Valadão.
Em entrevista à IstoÉ Gente, Talita disse: “Não me lembro o dia exatamente [do meu primeiro contato com o pastor], acho que faz entre 10 a 12 anos. A primeira vez, ele me pegou em uma rua na Avenida Indianápolis, em São Paulo, não muito longe do banco do Bradesco. A segunda foi em Porto Prazenteiro. Ele cantava em um grupo gospel na era.”
Segundo ela, Valadão teria pedido que ela colocasse seu boné e usasse sua camisa, pois “tem tesão em homens, não em mulheres”. Ela ainda contou detalhes sobre o seu suposto envolvimento sexual com o pastor:
“Eu sempre uso preventivo com todos os meus clientes, mas ele fez vocal em mim sem camisinha.”
“Não tenho terror que ele me processe. Ele contratou os meus serviços e deseja a minha morte e da minha comunidade. Eu nunca tive vontade de expor isso, pois minha vida está em risco. Quero tirar as máscaras dele”, completou.
Em suas redes sociais, Talita comentou sobre o tópico: “Você pagou meu programa anos detrás em São Paulo e em Porto Prazenteiro. Você lembra, André Valadão? Que você foi passivo comigo”, disparou. Veja o vídeo cá.
Fala homofóbica de André Valadão
André Valadão é meta de investigação do Ministério Público Federalista por homofobia e poderá suportar punições graves na Justiça. Ele pode pegar cinco anos de prisão pelo transgressão e também pode ser extraditado.
Durante a pregação, o pastor afirmou: “Agora é a hora de tomar as cordas de volta e proferir: pode parar, reseta! Mas Deus fala que não pode mais. Ele diz, ‘já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, matava tudo e começava de novo. Mas prometi que não posso’, agora tá com vocês.”
O Ministério Público Federalista (MPF) instaurou, na segunda-feira (3/7), um procedimento para apurar provável prática de homofobia praticada pelo líder religioso durante transmissão de um ilustrado pelo YouTube.
O procedimento é de autoria do procurador regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) no Acre, Lucas Costa Almeida Dias. Na terça-feira (4/7), o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que o pastor responderá legalmente por “propagar ódio contra as pessoas”.