Longe dos grandes centros econômicos do país, os alunos do curso de Governo da Universidade Federalista de Roraima (UFRR) saíram do envolvente acadêmico para ter uma experiência em inovação e sobre uma vez que fabricar uma startup. Eles foram ao SebraeLab de Boa Vista – um espaço de incitação à originalidade, ao consumo de informações, à geração de novos conhecimentos –, onde assistiram palestras e receberam orientações sobre habilidades empreendedoras. A ação faz segmento do Programa Nacional de Educação Empreendedora, que completa 10 anos em 2023. Para comemorar o marco, o Sebrae promoverá um evento em novembro, com a participação de educadores, agentes do ecossistema e estudantes. A programação vai apresentar os principais resultados da iniciativa, uma vez que os mais de 12,4 milhões de atendimentos a alunos em todo o país, além de indicar as perspectivas para o horizonte.
A iniciativa em Boa Vista partiu do portanto professor substituto de empreendedorismo da UFRR, Laércio Furtado, em março de 2022. Deu tão patente que foi replicada por outra docente no semestre seguinte e, depois, na Universidade Estadual de Roraima. “Acredito que a disseminação do conhecimento sobre empreendedorismo é o mais importante, pois os alunos podem impor em suas vidas até mesmo o pouco que aprendem, com a mudança de mentalidade, atitude e agindo para um movimento de protagonismo”, aponta Laércio, que hoje é crítico do Sebrae lugar.
“Eles podem não necessariamente penetrar um negócio ou fabricar um pouco inovador, mas é uma oportunidade para que compreendam que o empreendedorismo é muito além do que só penetrar uma empresa, trata-se de querer uma sociedade mais justa, inclusiva e sustentável”, completa.
Emprego do conhecimento
Pedro Henrique da Silva, 21 anos, foi aluno de Laércio na Universidade Federalista de Roraima (UFRR) e atualmente é gerente de projetos na Constrol Construções, loja de materiais de construções da família. O estudante do 6º semestre conta que o tirocínio é inovador, até mesmo com o suporte de games. Ele também elogiou a estrutura do lugar e o teor abordado. “Aprendemos uma vez que funciona uma startup, quais as regulamentações. Discutimos ainda sobre economia criativa, metaverso e, por término, sugeriam que criássemos a nossa própria startup para atender supermercados da nossa região. No final, fizemos um pitch (apresentação) de três minutos”, conta.
“Depois do projeto, melhorei a minha desenvoltura e a forma de apresentação. Melhorei meu desempenho na universidade. Com o conhecimento, posso ajudar minha família a desenvolver o nosso próprio negócio. Melhoramos nossa identidade visual e estamos nas redes sociais para captar novos clientes.”
Estágio
A gerente de Instrução Empreendedora do Sebrae, Edleide Alves, entende que o tirocínio dos alunos que participam de projetos de Instrução Empreendedora ficará por toda a vida. “Eles desenvolvem os estudantes para os seus projetos de vida, preparando-os para treinar uma cidadania ativa e transformar a verdade das comunidades onde vivem. Eles podem empreender em um negócio, um projeto social e em tantos outros momentos da vida. As competências aprendidas são necessárias para o desenvolvimento integral do tipo”, destaca.