Uma boa notícia para os noveleiros: Aguinaldo Silva está de volta à Orbe, que aprovou a sinopse da romance “Três Graças”, que narra a saga de uma avó, uma mãe e uma filha que foram mães solos. O conduto da família Oceânico confirmou a contratação do responsável, que foi o primeiro grande nome a perder o vínculo fixo com a emissora, no início de 2020, quando a Orbe adotou uma política de contenção de gastos e a adoção de contratos por obra.
A saída de Aguinaldo Silva aconteceu logo em seguida a malsucedida “O Sétimo Guardião”, que enfrentou problemas nos bastidores por conta de fofocas envolvendo os protagonistas da romance, o que chamava mais atenção que os conflitos do folhetim. Na idade, a justificativa para a não renovação do contrato do responsável foi a audiência aquém do esperado de “O Sétimo Guardião”, que fechou com média final de 28,8 pontos no Ibope, índice superior aos conquistados por “Terra e Paixão” (26,6), “Renascer” (26) e “Travessia” (24,2), por exemplo.
Colocar na conta da audiência a explicação para dispensar Aguinaldo Silva nunca colou. Enfim, a Orbe já havia renovado em mais de uma ocasião o vínculo com autores que assinaram obras fracassadas e que nem de longe possuem o currículo de Aguinaldo Silva, que escreveu sete das 15 novelas mais assistidas da história da emissora e ainda detém o curioso título de ser o responsável pela produção de maior audiência dos anos 2010 (“Fina Estampa”) e 2020 (reprise de “Fina Estampa”).