São Paulo
O relacionamento de Zé Celso e Marcelo Drummond começou em 1986, casualmente, em seguida uma troca de olhares quando se cruzaram em uma rua no Rio de Janeiro. Um mês depois de se conheceram, passaram a morar juntos em São Paulo.
Estavam juntos desde logo, e a cerimônia de casamento aconteceu no último dia 7 de junho. A oficialização da união foi uma forma encontrada por Zé Celso para prometer que o marido administrasse seus bens, sem burocracia, em seguida sua morte (que ele tinha certeza: não demoraria a suceder).
O dramaturgo morreu um mês após a celebração, na quinta-feira (6), por complicações de um incêndio que atingiu seu apartamento no bairro Paraíso, zona sul de São Paulo. Os dois já falaram que foram namorados, de forma monogâmica, por somente sete anos. Depois resolveram furar o relacionamento para vivenciarem outras histórias, com outras pessoas.
Com terceiros envolvidos, o sexo entre eles não era prioridade. “Estamos casados pela vida que vivemos, compartilhamos tudo. Moramos juntos, mas não transamos há mais de 20 anos, cada um tem seus amantes”, disse Drummond à coluna Mônica Bergamo, em março.
Eles moravam em apartamentos diferentes, mas no mesmo prédio, sempre com o Teatro Oficina uma vez que relação. O corpo do dramaturgo começou a ser velado na noite de quinta-feira (6) e se estendeu pela madrugada, com a presença de diversos famosos, uma vez que Julia Lemmertz e Alexandre Borges.
