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Felicidade depende das nossas relações, diz professor – 24/06/2023 – Equilíbrio

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Em 2015, o professor Robert Waldinger participou de uma conferência TED Talks apresentando uma palestra chamada “O que torna uma vida boa? Lições sobre o mais longo estudo sobre felicidade”. Sete anos depois, o vídeo tem mais de 24 milhões de visualizações no YouTube, e ele se tornou responsável de um livro sobre o assunto, que está na lista dos mais vendidos pelo New York Times.

Professor de psiquiatria na Universidade Harvard, Waldinger é o quarto diretor do “Estudo de Harvard sobre Desenvolvimento Adulto”, que existe desde 1938 e está em curso até hoje. O trabalho é o maior que existe sobre o tema, e monitora questões sobre bem-estar, desenvolvimento e felicidade. Atualmente, a pesquisa está na segunda geração, composta pelos filhos dos primeiros participantes.

O sigilo compartilhado por ele em entrevista à Folha é o que labareda a atenção: a chave para uma vida mais feliz e saudável são os relacionamentos que cultivamos.

Boas relações ajudam a reduzir os níveis de estresse e também influenciam na maneira como lidamos com dificuldades e situações desafiadoras.

Waldinger afirma que cultivar relacionamentos recíprocos, que contam com base reciprocamente e espaço para propagação é o que traz mais felicidade. Por outro lado, passar muito tempo no trabalho é um regular contrição dos participantes do estudo.

Apesar disso, há também outros fatores que influenciam na saúde mental e sensação de felicidade –e um deles pode ser moeda.

O pesquisador ressalta que ter muito moeda ou nomeada não tem relação direta com a felicidade. Mas, a pobreza influencia na satisfação com a vida. Waldinger aponta que, enquanto alguém não tem as suas necessidades básicas garantidas, ser feliz e pleno com a sua vida é uma tarefa difícil.

A partir do momento em que necessidades porquê sustento, moradia e ensino estão garantidas, porém, lucrar mais moeda não significa mais felicidade. É aí que está a relevância de cultivar bons relacionamentos, desde os amorosos até aqueles mais superficiais com os seus colegas de trabalho.

Quais as principais diferenças entre a forma porquê o estudo funciona hoje e quando ele começou, em 1938? Nós ainda perguntamos às pessoas sobre suas vidas, o que mudou. A diferença está na maneira porquê fazemos isso. Hoje, nós colhemos sangue, mapeamos DNA e fazemos exames de imagem dos cérebros dos participantes, por exemplo.

O que você teria feito dissemelhante se tivesse participado dos primeiros anos? Bom, eu teria incluído mulheres e mais volubilidade desde o primícias. Nós incluímos as mulheres depois, mas eu teria feito isso desde os primeiros momentos.

Boston, em 1938, era uma cidade quase que totalmente branca, logo isso também é um fator. Mas seria bom ter mais volubilidade [racial e de gênero] desde o início.

Quais as principais diferenças entre as gerações envolvidas no estudo? Há mais coisas em generalidade do que diferenças, na verdade.

As pessoas da primeira geração do estudo cresceram em um contexto de guerra mundial, com muito sofrimento ao volta. Talvez as da segunda geração tenham tido uma puerícia mais tranquila, com menos depressão, pois o mundo estava mais sossegado. Hoje, voltamos a viver situações mais conturbadas novamente.

Qual a invenção mais interessante? Para mim, é realmente a relação dos relacionamentos com a saúde. O vestuário de que boas relações não te fazem unicamente mais feliz, mas também mais saudável.

E isso tem a ver com o estresse, notório? Sim. E bons relacionamentos também te fazem mourejar melhor com situações estressantes.

O que principalmente define uma vida feliz, segundo o estudo, é ter bons relacionamentos. O que classifica um relacionamento porquê positivo? Um bom relacionamento é recíproco, existe uma dinâmica de dar e receber. É uma relação onde existe base, troca e espaço para crescer e mudar também. As pessoas mudam, e numa boa relação existe guarida para essas novas versões.

Ter pouco moeda tem influência na felicidade das pessoas? Sim. A pobreza tem um impacto negativo na felicidade das pessoas.

É comprovado que, enquanto você está se preocupando em se nutrir e satisfazer as suas necessidades básicas, isso influencia na sua saúde mental e sensação de felicidade. Mas, a partir do momento em que as suas necessidades básicas estão garantidas, logo não. Mais moeda não significa mais felicidade.

Estamos reconhecendo agora que a família também ser sinônimo de relacionamentos tóxicos. Você tem conselhos sobre porquê mourejar com isso? O ideal sempre é tentar melhorar essa relação de alguma forma, porque as relações familiares realmente podem ser um pouco muito poderoso e único. Portanto, tentar entender o que não está funcionando e dialogar para erigir uma relação melhor é a melhor opção.

Se realmente não estiver funcionando e aquela relação for um pouco que te faz verdadeiramente mal, logo em alguns casos realmente temos que nos alongar daquela pessoa.

Normalmente, quando falamos sobre relacionamentos, as pessoas acreditam que as relações românticas são as mais importantes. Isso é verdade? Não necessariamente. Amigos, colegas de trabalho e família são também importantes.

Na maior segmento dos casos, pessoas que têm uma rede mais ampla e diversificada de relacionamentos são mais felizes. Você tem uma rede de segurança. É muito difícil que uma única pessoa possa te dar tudo que você precisa.

Há casos de pessoas que são muito felizes com o seu relacionamento romântico e não sentem essa urgência, mas não são a maioria.

Relações superficiais também são importantes? São relações muito importantes. Conhecidos, pessoas do trabalho.

Inclusive, é demonstrado que ter amigos no trabalho é muito importante e nos faz pessoas mais felizes. Nós trabalhamos melhor quando temos amigos no envolvente de trabalho. Unicamente tomar um moca e ter uma conversa deleitável pode ser um pouco muito positivo.

Quais os arrependimentos mais comuns dos participantes do estudo? O que os homens no estudo mais citam porquê contrição é terem pretérito muito tempo no trabalho e pouco com as pessoas que amam.

Muitas mulheres citam que gostariam de não ter se preocupado tanto com o que as pessoas estavam pensando.

Você acha que isso pode mudar nas novas gerações? Acho que, com as redes sociais, isso é muito pior. As pessoas estão cada vez mais preocupadas com a sua imagem e com o que os outros estão pensando delas.

É verosímil usar as redes sociais de maneira positiva? Nós podemos usar as redes sociais ativamente para nos conectar com as pessoas, e a partir daí encontrar com elas e ter relacionamentos na vida real.

Mas unicamente permanecer rolando o feed do Instagram, assistindo ao que os outros estão fazendo, não vai ser um pouco positivo a sua saúde mental.

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