São Paulo
Se você perguntar para Carol Biazin uma vez que ela definiria a sua música, ela nem pensa duas vezes: “Putaria romântica”. Cantora e compositora paranaense de 26 anos, ela deu sinais do que seria, na prática, levante mix de safadezas (muitas) e carências (algumas) no Lollapalooza, em março, quando seu show foi indicado uma vez que um dos melhores do festival.
É levante espetáculo, com hits uma vez que “Pequena infernal” e “Playlist de Sexo” (“Fala que tá com saudade/ De me ver pelada/ Trilhado pela sala/ Tá com tara”), que vai rodar os palcos do Brasil na turnê “Reversa”, a partir de 24 de junho. De onde vem a inspiração para as composições? De suas vivências, garante. “É tudo sobre mim. Não sou muito boa em falar sobre coisas que não são tão reais”.
Para ela, redigir sobre sexo é “tranquilo”, ainda que afirme ter uma abordagem mais “formosa e poética” das relações. Procedente de Campo Mourão, no interno do Paraná, Carol se mudou para São Paulo há 5 anos e tomou projeção em seguida ser finalista do The Voice Brasil 2017 (Mundo). Mesmo sem vencer, ela disse ao F5 que conseguiu fidelizar os fãs e fazer sucesso com músicas escritas mormente para outros nomes do pop, uma vez que Luísa Sonza, Rouge e Vitão.
Assumidamente lésbica, a cantora confirma que a maior segmento do seu público é da comunidade LGBTQIA+, e se irrita com as empresas que adotam uma estratégia de escora à inconstância com data marcada, de olho no pinkmoney. “Nestas datas comemorativas do mês de junho (mês do orgulho), a gente recebe muita proposta. Aí passa o ano e as marcas viram de costas”, dispara.
Ainda assim, ela enxerga a valia de simbolizar um grupo no mundo músico: “Só de trovar sobre o paixão de forma procedente, da forma uma vez que eu vivo, traz identificação para outras meninas. A identificação traz força”. Carol acredita que o simples ato de ser quem é já é um ato de orgulho: “Não é só sobre levantar a bandeira. É sobre viver a vida espontaneamente”.