São Paulo
A cantora e compositora Rita Lee, morta aos 75 anos no dia 8 de maio, virou nome de parque no Rio de Janeiro.
A Prefeitura do Rio publicou no Quotidiano Solene, na quarta (24), decreto que oficializa o nome da artista para o boulevard olímpico, localizado dentro do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade.
O Parque Rita Lee é uma superfície de 36 milénio metros quadrados que será transformada em parque público procedente. As obras começaram em fevereiro deste ano.
O espaço recebeu nos últimos anos a cidade do rock do Rock In Rio.
No decreto, a prefeitura ressaltou o perfil irreverente e libertário de Rita e a sua paixão pelo Rio.
O parque ficará em uma rota que conecta as principais áreas do parque –arenas, terraços e uma esplanada para eventos em frente à lagoa de Jacarepaguá.
Também haverá no sítio um selva com 900 árvores e 16 milénio arbustos, quadras esportivas, praças, skate park, terreiro molhada e pisos coloridos.
Em São Paulo, fãs chamam o planetário do parque Ibirapuera de Rita Lee, apesar de não possuir essa homenagem solene. A cantora foi velada no local pela família, amigos e fãs.
Segundo um dos filhos dela, João Lee, a artista tinha uma relação de proximidade com o parque, onde fazia piqueniques com a família.
“O planetário do Ibirapuera era o must semanal, e depois da sessão, uma banana-split na lanchonete ao lado”, escreveu a cantora em sua primeira autobiografia.
O jornalista e editor Guilherme Samora, companheiro de Rita e colaborador de suas memórias, defende que o nome dela seja oferecido a uma avenida de São Paulo e cita a avenida Paulista.