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Pelo Brasil vai percorrer o país de norte a sul para fomentar as potencialidades locais | ASN Nacional

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O projeto Pelo Brasil vai encetar pela região Nordeste. Os estados do Rio Grande do Setentrião e da Paraíba serão os primeiros a receber o Sebrae. “O projeto não teria lugar melhor para iniciar. Esses dois estados são ricos em recursos naturais e precisamos saber transformar essas potencias em renda para minimizar as diferenças sociais, permitindo a inclusão social”, explica o presidente do Sebrae, Décio Lima.

O Pelo Brasil chega no Rio Grande do Setentrião domingo (21) com uma programação que se estende até segunda (22) e inclui a visitante a projetos de desenvolvimento lugar e agenda com a governadora do Estado Fátima Bezerra.

“Vamos falar com governadores, prefeitos, líderes, com a comunidade, associações. Precisamos levar essa vontade de mudança para as ruas e transformar o Pelo Brasil em um grande movimento. As micro e pequenas empresas são as grandes geradoras de serviço no país”, afirma o presidente Décio Lima.

Em 2022, os pequenos negócios no Rio Grande do Setentrião geraram 22 milénio novos postos de trabalhos e 42 milénio novas empresas foram abertas.

Na Paraíba, a agenda de trabalho começa na terça (23), com o lançamento do Cidados, uma instrumento de perceptibilidade de dados, que permitirá explorar as características e potencialidade de cada município. A proposta é que as informações atualizadas sejam meio para perfurar oportunidades que possam gerar desenvolvimento. Ano pretérito, os pequenos negócios na Paraíba foram responsáveis pela geração de 26 milénio novos postos de trabalhos gerados e 48 milénio novas empresas foram abertas.

Com o Pelo Brasil, o Sebrae vai patentear o que cada lugar tem de melhor e incentivar a construção de políticas públicas que transforme a verdade por meio da geração de renda. “Sabemos que o empreendedorismo pode ser o principal coligado neste momento em que o desemprego bate à porta de milhões de brasileiros, por isso queremos trabalhar as vocações locais, abrindo caminho com um empreendedorismo sólido, com orientações e capacitações”, reforça Décio Lima.

Gente que sonha

O projeto Pelo Brasil vem atender a um ânsia do brasílico. Segundo pesquisa do Sebrae, seis a cada 10 brasileiros sonham em empreender (GEM/2022), ter o próprio negócio voltou a ser o segundo maior sonho do brasílico. O resultado é considerado recorde da série histórica da pesquisa, que é realizada há 23 anos no Brasil.

As potencialidades locais para a geração de negócios são reais. Um dos exemplos do Rio Grande do Setentrião vem do melão. A fruta reconhecida por gerar milhares de empregos e renda no semiárido potiguar e adoçar o paladar de pessoas mundo afora, agora virou substância que garante sabor refrescante a uma cerveja artesanal. Produzida em Mossoró, pela Cervejaria Bacurim, a bebida à base de melão ganha lugar de destaque na risca de produção da empresa.

Gilberto Roble aceitou o duelo de produzir uma cerveja que carrega o sabor do melão de Mossoró. Satisfeito com o resultado obtido no projeto-piloto, o empresário revela que, a depender da ratificação do público, a bebida com melão pode se tornar um diferencial de mercado.

Não muito longe, o sonho e a urgência foram aliados. Élida Amorim foi diagnosticada com doença celíaca. Com o impacto dessa restrição cevar, começaria a luta na procura por provisões sem glúten. E, foi justamente na dificuldade em encontrar produtos no mercado paraibano que ela começou a estudar e desenvolver as próprias receitas. Logo depois, surgiu a Delaine Sem Trigo. O empreendimento, atualmente levado por Élida e pelo fruto Neto tem ganhado destaque no mercado pessoense.

Neto Porto, sócio de Élida, conta que a teoria da empresa surgiu ao perceberem que a qualidade dos pães e bolos, tão elogiados pelos amigos, tinha chegado aos ouvidos e paladares de pessoas desconhecidas. “Minha mãe foi fazendo dentro de moradia, ainda não tinha o selo próprio para celíaco. Fez uma pequena estrutura, passou a comercializar e entrou a teoria do empreendedorismo”, relata o jovem, que ao longo do processo descobriu a intolerância à lactose e, mais uma vez, transformou a dificuldade cevar em mais uma teoria para o negócio.

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