Rio de Janeiro
A atriz Charlize Theron, 47, saiu em resguardo da comunidade drag queen depois que políticos dos Estados Unidos prometeram estudar a possibilidade de sancionarem leis mais rígidas contra o grupo. Os representantes da flanco mais conservadora do governo americano acusam as drag queens de sexualizarem crianças e querem restringir ou até mesmo proibir as apresentações dos muitos artistas do meio.
Vencedora do Oscar de Melhor Atriz em 2004 por seu trabalho em “Monster: Libido Criminoso” (2003), a atriz é mãe de uma rapariga trans e participou do evento “Drag Isn’t Dangerous”, que labareda a atenção para o preconceito e as falsas alegações em relação às drags, além de recrutar fundos para causas LGBTQIA+. “Nós amamos vocês, rainhas! Estamos do seu lado, e eu vou ferrar qualquer um que esteja, tipo, tentando ferrar qualquer coisa com vocês”, disse Charlize em um vídeo divulgado em seguida o encontro.
Ela ainda rebateu a denúncia de que as drag queens interferem e prejudicam a formação de uma rapaz. “Com toda a seriedade, há tantas coisas que estão machucando e realmente matando nossos filhos, e todos nós sabemos do que estou falando agora”, começou. Ela prosseguiu no desabafo. “Não há mais espaço para ódio, somente paixão, e paixão é igual a drag queens!”
Além de Theron, as atrizes Marcia Gay Harden e Melissa McCarthy, o ator Jesse Eisenberg, a comediante Sarah Silverman e outras estrelas de Hollywood marcaram presença no evento, que também contou com apresentações de várias famosas drag queens.