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Empreendedorismo transforma o ensino nas salas de aula | ASN Nacional

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O Dia da Ensino, festejado nesta sexta-feira (28), é uma data que serve para incentivar e conscientizar a população sobre a preço da ensino na construção de valores essenciais na vida em Sociedade. Dentro das salas de lição, o ato de educar pode romper barreiras tradicionais e proporcionar o contato com o campo de conhecimento do empreendedorismo. É o caso de Andreia Barbosa, professora do Escola Cor Jesu, em Brasília (DF), desde janeiro de 2018. Ela ministra aulas para crianças entre 8 e 9 anos de idade, estudantes do 3º ano do ensino fundamental.

A escola oferece, desde 2017, o curso Jovens Empreendedores Primeiros Passos (JEPP), proposta do Sebrae que faz secção do PNEE e que incentiva os alunos mais novos a buscar o autoconhecimento, aguça a curiosidade e o pensamento crítico, ajudando-os a entender e a planejar as etapas para a concretização de seus sonhos. O programa é formado por nove módulos independentes, com fardo horária de 20 a 30 horas cada um.

A professora conta que participa do projeto desde que começou a trabalhar na escola, e que durante leste período de cinco anos já participou de formações presenciais e virtuais. O JEPP é desenvolvido, pensado e executado durante todo o ano, permitindo que o corpo docente trabalhe os temas de maneira ampla e multidisciplinar. “É um projeto rico em desenvolver habilidades com as crianças. E não se limita ao nosso sistema monetário e econômico, pois ensina habilidades para vida porquê manuseio de materiais distintos, raciocínio lógico, trabalho em grupo, envolvimento da família no projeto, reverência, tino de justiça, entre tantas habilidades que se fazem presente ao trabalharmos com o próximo”, relata Andreia.

Veras na prática

Luciana Alves é professora da Escola de Governo da Universidade Federalista da Bahia (UFBA) e ganhou em segundo lugar na categoria Ensino Superior o Prêmio Sebrae de Ensino Empreendedora 2022 com o projeto Maratona de Ideias EAUFBA. “Trata-se de um projeto dentro da disciplina de Governo Mercadológica I (Marketing I) em que os estudantes têm que propor soluções baseados em problemas da sociedade. Em equipes, eles devem identificar uma premência, problema ou dor do cliente, pesquisar sobre isso e o público-alvo, caracterizar as opções que já existem no mercado e propor uma solução com qualquer diferencial”, explica Luciana.

Na Maratona de Ideias EAUFBA, os alunos iniciam assistindo algumas aulas teóricas. Depois, é lançado o repto e as equipes são formadas. A professora ainda leva os alunos para um espaço do ecossistema de inovação em Salvador (BA), para que eles possam vivenciar uma mergulho em um espaço ligado ao empreendedorismo. Por término, os estudantes apresentam os pitches dos projetos aos jurados, que são sempre pessoas ligadas ao ecossistema. Depois que o projeto ganhou o Prêmio, todo semestre Luciana conta com a presença de qualquer representante do Sebrae para julgar os pitches dos alunos, e diz que isso incentiva muito os participantes.

Para a professora, a ensino empreendedora é extremamente importante no ensino superior, porque os estudantes desenvolvem habilidades e competências para colocar seus projetos em prática. “Cada um será capaz de identificar problemas e propor soluções, desenvolver a originalidade, saber vender uma teoria, erigir um argumento de venda. Mesmo que os estudantes não criem negócios de veste, eles precisam desenvolver as habilidades e a proatividade”, finaliza.

Empreendedorismo porquê solução

O objetivo do Programa Pátrio de Ensino Empreendedora (PNEE), iniciativa do Sebrae que completa 10 anos em 2023, é iniciativas que visam ao desenvolvimento de comportamentos empreendedores alinhados ao eixo 6 da Base Pátrio Geral Curricular – BNCC. Nessa perspectiva, são realizadas iniciativas de sensibilização, capacitação, reconhecimento e relacionamento com professores, gestores e estudantes.

Ou por outra, o programa procura sensibilizar estudantes, da ensino básica, ensino técnica e ensino superior, para o empreendedorismo, preparando-os para identificar oportunidades, planejar ações e concretizar seus projetos de vida. Entre essas iniciativas estão os desafios que estimulam o desenvolvimento de competências porquê percepção de oportunidades; originalidade; Inovação; Colaboração; Autoconsciência e Autoeficácia; Predisposição para Agir.

Existem algumas formas de participação nas iniciativas do Programa:

1.       O Sebrae atua junto aos territórios e municípios chegando às escolas por meio das Secretarias de Ensino ou lideranças locais de ensino.

2.       Educadores e Estudantes buscam as ofertas do Sebrae, de forma gratuita, acessando um ponto de contato do Sebrae. Saiba mais: www.sebrae.com.br/educacaoempreendedora

3.       A escola recebe um agente do Sebrae, que analisa a sua premência e oferece soluções personalizadas.

O Programa Pátrio de Ensino Empreendedora foi criado em 2013 com o objetivo de levar práticas para o desenvolvimento de competências empreendedoras aos mais de 46 milhões estudantes e 2,6 milhões de professores da ensino formal do Brasil, tornando-os protagonistas na transformação da ensino no país. O resultado desse esforço é que o Sebrae chegou a 5.321 municípios, realizou 12,4 milhões de atendimentos a estudantes de todo Brasil e capacitou 758 milénio professores.

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