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3 dias em Los Angeles: veja roteiro de viagem pela cidade – 19/07/2024 – Turismo

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Quando o sol cai no píer de Santa Mônica, direcção final da mítica Rota 66, o firmamento se tinge de tons avermelhados, rosados e arroxeados, interrompidos somente pela silhueta negra das palmeiras e da roda-gigante.

É uma imagem um tanto emblemática da segunda maior cidade americana, Los Angeles, que se impõe porquê um espelho prepóstero de Novidade York. Os arranha-céus fincados em avenidões geométricos da metrópole da costa leste cedem lugar a uma mancha de bairros esparramados entre as montanhas e o Pacífico e interligados pelas típicas freeways.

Estamos nas “bordas da cultura ocidental”, porquê a orquestra lugar Red Hot Chili Peppers descreve em “Californication”, cantiga que resume o hedonismo dos lados de cá.

L.A. é a capital mundial do showbiz, por notório, porquê o letreiro de Hollywood não deixa mentir, sede dos grandes estúdios de cinema, princípio de bandas porquê The Doors e Guns N’ Roses e das tramas detetivescas de Raymond Chandler —mas também a grande exportadora do que há de mais relaxado na cultura americana. Foi onde nasceu o skate, onde primeiro se tentou legalizar a maconha e sede de uma boemia cantada em muita música e retratada em muito filme.

Veja a seguir um guia para curtir três dias na grande metrópole da costa oeste, que acaba de lucrar, aliás, voos diretos a partir de São Paulo.

Dia 1

Se Los Angeles é a meca do cinema, uma boa pedida é encetar o dia na Hollywood boulevard, mais precisamente no entorno da Lajeada da Notabilidade —ao longo de 15 quarteirões, mais de 2.700 celebridades, entre atores, diretores e músicos ganham homenagem na forma de inscrições feitas em marmorite e latão. Ali ficam o Chinese Theatre e o Egyptian Theatre, erguidos nos anos 1920, quando os grandes estúdios começaram a moldar a cidade que hoje é Los Angeles.

Em frente ao Chinese, que há quase centena anos vem recebendo grandes estreias mundiais, fica o recinto onde atores porquê Jane Fonda e Harrison Ford deixaram a marca de suas mãos e sapatos impressas no cimento. Já o Egyptian, hoje dirigido pela Netflix, recebe sessões especiais das produções da plataforma de streaming. Ambos podem ser visitados mediante agendamento, assim porquê o muito mais moderno Dolby Theater, ali colado, que é famoso por receber as cerimônias do Oscar.

Ao lado do Dolby fica uma galeria a firmamento franco de onde se pode contemplar, ao longe, a placa de Hollywood. Seguindo na mesma Hollywood boulevard está uma das unidades da Amoeba Music, maior vendedora independente de discos. Serve para os aficionados em mídia física —discos de vinil, DVDs e CDs, novos ou usados, se espalham em prateleiras sem termo entre camisetas e livros.

Uma vez terminado o rolê por ali, vale dar uma esticada até Burbank, pela tarde, para fazer qualquer dos tours de estúdio. É lá que ficam sedes de gigantes porquê a Disney e a Warner, ambas famosas por seus grandes galpões e caixas d’chuva retratadas em inúmeras produções.

Nos estúdios da Warner, por exemplo, é provável escoltar um grupo por locações reutilizadas em diversas obras. A partir de US$ 70 se conhece uma colmado vista em produções tão díspares porquê “Aquaman” e “Moçoila de Ouro”, de Clint Eastwood, ou o quarteirão que recria as ruas de Novidade York, com suas escadas de ferro na frontispício, usado para cenas externas de “Friends” (isso mesmo, o seriado nunca foi filmado nas ruas de Manhattan).

Depois do almoço, vá até o Observatório Griffith, onde foram rodadas cenas de longas porquê “Juventude Transviada” —há até um busto de James Dean por ali— e “La La Land”. No cimeira, o lugar oferece uma boa vista da cidade de Los Angeles —pense em “E.T. O Extraterrestre” para se ter uma teoria das colinas do vale de San Fernando que são vistas a partir dali.

Ainda dá para fazer uma jornada a partir do parque Griffith, onde fica o observatório, até a placa de Hollywood. Não se pode chegar a menos do que 30 metros de intervalo dela, mas quem optar por fazer uma jornada consegue fazer boas fotos nas proximidades —mas um aviso, a jornada toda pode levar mais do que três horas, e o parque fecha no termo da tarde, portanto é bom se programar.

Dia 2

A pedida é desbravar a região meão de Los Angeles —mas é bom tomar desvelo com os pertences pessoais, porquê em qualquer grande metrópole americana.

No núcleo financeiro da cidade estão os poucos arranha-céus locais, muitos deles em estilo art déco. Entusiastas de arquitetura podem escolher qualquer dos tours do gênero disponíveis, que geralmente tomam quatro horas e passam a pé por marcos urbanos locais porquê a mansão de espetáculos Walt Disney Concert Hal, finalizada por Frank Gehry há pouco mais de 20 anos, além de bairros porquê Little Tokyo, da comunidade japonesa, e Chinatown, hoje coalhada de galerias de arte e mercados de rua.

Para um almoço inusitado, uma dica nos periferia do núcleo é ir ao The Original Pantry, que serve comida de moca da manhã 24 horas por dia, porquê panquecas, hash browns e waffles. É um daqueles clássicos diners americanos, com toldo listrado, balcão com cadeiras e comida farta. Dizem que Martin Luther King e Marilyn Monroe já se sentaram por ali no restaurante franco em 1924.

À tarde é hora de se guiar à dimensão em que ficam dois importantes museus da cidade –o da Liceu, também sabido porquê Museu do Oscar, e o Lacma. Eles ficam lado a lado. O primeiro deles serve aos geeks do cinema, com ror formado por figurinos e peças de cenário de clássicos porquê “O Poderoso Chefão” e “Casablanca” (leia mais cá). O outro é um dos locais que fazem de Los Angeles uma cidade meão quando o tema gira em torno de artes visuais.

Crédulo de quinta a terça, o Lacma exibe um bom ror sobretudo de regiões cujas comunidades são majoritárias em Los Angeles. É o caso de sua coleção de arte latino-americna, com obras pré-colombianas e do muralista Diego Rivera, e asiática, com peças de Japão, Coreia e China dos primeiros séculos da era cristã.

Dia 3

Beverly Hills é a morada intocável das maiores celebridades do planeta. Tom Cruise, Britney Spears e Brad Pitt são só alguns de seus mais famosos residentes. Os fãs mais afoitos até podem contratar um dos vários serviços que levam a perto das mansões de alguns deles —quem já viu o filme “Mapas para as Estrelas”, de David Cronenberg, vai ter uma teoria do que se trata. Mas fica o aviso de que a experiência tem um quê de cilada para turista.

Nas redondezas, o melhor é ir para a Rodeo Drive, a rua do luxo no reduto que é símbolo do luxo. Gucci, Prada, Chanel e afins se enfileiram à sombra das palmeiras para quem dispõe da grana para desembolsar muitos dólares ou para quem quer só escadeirar perna porquê Julia Roberts em “Uma Linda Mulher”.

O Getty Center não fica longe, no cume das colinas de Brentwood. Abriga um ror com mais de 50 milénio obras reunidas pelo bilionário J.Paul Getty, entre eles telas de Van Gogh, distribuídas num palacete moderno, rodeado por jardins repletos de esculturas e espelhos d’chuva. Traz curiosas vestígios temporárias –em maio, estava em papeleta uma sobre sangue, que reunia pinturas feitas com o líquido no século 16 ao tênis de Satã lançado pelo músico Lil Nas X.

Hora de procurar um tanto mais pé no pavimento.

Mais ao sul fica Venice Beach, quina boêmio da cidade, famoso pelas letras de Jim Morrison e pelos parques de skate —o esporte teria se aperfeiçoado ali, quando um grupo de surfistas aproveitaram a temporada sem ondas para fazer manobras em piscinas vazias das casas locais.

Dá para marchar sem pressa pelo calçadão, em meio ao povo que circula por ali de patins ou de bike e consumir no All’Antico Vinaio, filial americana da rede italiana que prepara ótimos sanduíches de presunto cru, rúcula, tomate e outras delícias mediterrâneas. Custam em média US$ 20, mas são tão grandes que podem ser divididos.

Uma vez em Venice, dá para terminar o dia em Santa Mônica, ali encostada. Se estiver quente, dá para molhar a perna as águas do Pacífico enquanto o pessoal usa o píer para a pesca e as crianças podem se animar com o parque ali instalado desde os anos 1920. Serra-russa e carrossel ainda funcionam —uma joia vintage em tempos de brinquedos tão com face de videogame.

O jornalista viajou a invitação da Delta, da Latam e da feira de turismo IPW

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