Rio de Janeiro
A Justiça do Rio decidiu, de forma unânime, em sessão de julgamento realizada nesta terça-feira (4), que o artista Léo Maia não é rebento afetivo de Tim Maia (1942-1998).
Um dos argumentos para a decisão do não reconhecimento de paternidade socioafetiva post mortem é o de que não há provas de que Tim quis ser pai de Léo enquanto estava vivo.
“A dedicação e o tratamento carinhoso, mormente depois relação de padrasto e enteado, por si só, não pode ser tida porquê intenção de adoção, sob pena de atribuir vontades a pessoas que, em vida, não declararam de forma expressa”, diz o documento ao qual o F5 teve entrada. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJ-RJ) considera Carmelo Maia o único rebento de Tim. Ainda cabe recurso ao STJ.
Leo e Carmelo são filhos da mesma mãe, Maria de Jesus Gomes da Silva, a Geisa, mas exclusivamente o segundo é registrado pelo cantor porquê rebento. Carmelo entrou com uma ação indenizatória em 2019 para impedir o meio-irmão de trovar, reportar e usar o sobrenome do pai. Desde logo, os dois vivem um imbróglio na Justiça.
A decisão chega a poucos dias da 31ª edição do Prêmio da Música Brasileira, que oriente ano terá Tim Maia porquê homenageado. A cerimônia de premiação acontece na próxima quarta (12), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Marisa Monte, Ney Matogrosso, Seu Jorge e a ministra da Cultura, Margareth Menezes, são algumas das atrações da noite.