Viajar pode trespassar dispendioso. E o aumento da inflação, combinado com um boom global de viagens posteriormente a pandemia, fez o dispêndio dos hotéis e passagens disparar nos últimos anos.
Mas o aumento dos preços fez os viajantes procurarem formas inovadoras de reduzir seus custos. Não se trata de visitar destinos alternativos, nem de se hospedar na lar de amigos e parentes – tendências em voga há mais de uma dez.
O que vem aumentando são as hospedagens gratuitas em troca de cuidar da lar e de animais de estimação – um tipo de intercâmbio no qual o visitante cuida da lar (com tarefas básicas, porquê regar as vegetalidade e recolher a correspondência) e, tipicamente, dos pets do possuidor da lar.
A teoria é que seja um favor reciprocamente, tanto para as pessoas que precisam de alguém que cuide da lar e dos animais, quanto para aqueles que procuram hospedagem barata em um perceptível lugar.
Esta é uma tendência em largo prolongamento. No Reino Unificado, o aumento em 2023 foi de 55%, segundo Angela Laws, patrão de relações públicas e comunitárias do site de caseiros e babás de pets TrustedHousesitters (THS). E, nos Estados Unidos, o aumento foi de impressionantes 69%, segundo ela.
A teoria faz sentido. Os Airbnbs ficaram mais caros, apesar dos esforços atuais para reduzir os preços. E os hotéis parecem continuar cobrando tarifas adicionais.
Por outro lado, muitos donos de residências enfrentam dificuldades para fechar as contas sem lançar mão de suas economias para viajar.
Particularmente, venho me hospedando porquê caseira e babá de pets há pouco mais de um ano. E posso expor que as tarefas adicionais (e caminhadas com cachorros) têm valido muito a pena.
Estou longe de ser a viajante mais maleável do mundo. Adoro uma leito confortável e amenidades de luxo, quando consigo remunerar.
Ainda assim, fiquei na lar de outras pessoas em várias partes dos Estados Unidos, levando seus cães para passear ou me aconchegando com seus gatos, para poupar os custos de viagem – com resultados satisfatórios.
No ano pretérito, fiz uma viagem de termo de semana sozinha para uma cidade de praia em Novidade Jersey. Passeei no calçadão de Asbury Park, fiz compras e até tive um encontro.
No mês pretérito, levei minha filha para o Brooklyn, em Novidade York. Lá, acarinhamos um cachorrinho idoso e fomos a um show de comédia na Big Apple.
Espero reservar esta semana minha terceira viagem, para a cidade montanhosa de Asheville, na Carolina do Setentrião – desde que os donos da lar me escolham depois da nossa chamada de vídeo.
Mas ainda tenho planos maiores na minha lista. Espero visitar o Havaí nos próximos um ou dois anos e, um dia, levar meus filhos para a Itália.
Para mim, usar um site que oferece leste tipo de hospedagem é uma sólida vitória financeira. Com eles, posso trespassar da cidade sem cortes muito profundos no meu restringido orçamento de mãe solo.
Uma viagem nunca é completamente gratuito —você ainda precisa chegar lá, manducar e se divertir. Mas não precisar remunerar um centavo pelo hotel ou Airbnb é uma ajuda imensa.
Você pode se inscrever em muitos sites por um ano, com preços variáveis.
MindMyHouse, por exemplo, custa US$ 29 por ano (murado de R$ 146), House Carers custa US$ 50 (murado de R$ 252) e o THS custa US$ 129 por ano (murado de R$ 650).
Todos os sites cobram anuidade dos possíveis hóspedes, mas alguns deles são gratuitos para os donos das casas. E os custos são baixos, considerando que você pode reservar diversas viagens por ano, pelo dispêndio aproximado de uma noite em um hotel barato.
O THS também labareda a atenção porque nele, ao contrário dos outros sites, os donos das casas não podem cobrar caução ou outras tarifas.
A matrícula inclui simplesmente o preenchimento de um cadastro que mostra sua experiência em cuidar de casas e pets e por que você seria uma ótima escolha. Depois, você pode principiar a buscar destinos adequados à sua disponibilidade.
Até agora, procurei unicamente casas e animais que ficassem a poucas horas de onde moro, para não precisar remunerar para viajar de avião. E a maior secção dos negócios são domésticos (72%), segundo Laws.
Mas muitas pessoas viajam para lugares distantes para se hospedar porquê caseiros e cuidadores de pets.
Sharyn Nilsen é australiana e passa boa secção do ano no Vietnã. Ela viaja o tempo todo com seu marido, Tim, há 18 anos. Para ela, cuidar de casas e pets “aumenta nossas aventuras e nos mantém dentro do orçamento”.
Os Nilsens já viajaram para mais de 140 países e territórios, graças a leste método único de hospedagem.
“No ano pretérito, ficamos em Mumbai, Londres, Paris, Bruxelas, Zurique, Lausanne, Oxford, Rye e Ho Chi Minh”, ela conta. “Eu somei outro dia: nos últimos sete anos, ficamos fora 770 noites. E lembre-se, dois anos não contam por justificação da covid.”
Oriente estilo de vida funciona tão muito para os Nilsens que eles já não têm imóvel próprio no Vietnã. Eles alugam uma lar totalmente mobiliada quando voltam para lá, para visitar.
Cuidar de casas, para Nilsen, “é tão sustentável” que simplesmente faz sentido manter leste sistema.
Os Nilsens agora ajudam outras pessoas a embarcar na mesma jornada com seu website, adequadamente denominado Catch Our Travel Bug (“pegue o nosso vírus de viajar”). O site é repleto de indicações sobre porquê preparar um perfil de cuidador de casas que se destaque dos demais, por exemplo.
“Ajudei inúmeros iniciantes a se aventurar neste estilo de vida fascinante”, conta Sharyn Nilsen.
Mas ela ressalta que cuidar de casas e pets simplesmente não significa tirar férias gratuito. O sistema traz responsabilidades reais, que variam de um lugar para outro.
Isso pode valer passear com cães, fomentar galinhas ou até cuidar de cavalos ou répteis. E tarefas porquê dirigir medicações para pets também fazem secção de muitas hospedagens.
Se os viajantes não estiverem preparados para essas responsabilidades, ela recomenda que eles não viajem desta forma.
E existem outras possíveis desvantagens ao cuidar de pets em universal. Viajantes que preferem longas noites fora na cidade ou dias de viagem a partir de uma base doméstica podem sentir que as restrições causadas pelas obrigações com os pets não valem a pena.
Ainda assim, para Nilsen, não existe outra forma de viajar.
Não é questão de tirar uma ou mais férias rápidas. É uma forma de vida que inclui exploração e submersão na cultura dos locais onde ela se encontra – a melhor forma de fazer viagens lentas.
Nilsen imagina que o parelha irá atingir 160 países, “talvez 170”, segundo ela, nos próximos cinco anos.
Laws também acredita que viajar desta forma é um pouco peculiar. Para ela, leste método alimenta conexões que “são únicas e autênticas” – e não unicamente com os animais, mas com as pessoas que compartilham seus espaços e seus pets.
Não é um pequeno obséquio, mas uma via de mão dupla. E, quando o ponto é cuidar de casas e animais de estimação, parece que a crédito gera crédito.
Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Travel.