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Inovação gera riqueza e mantém a Amazônia de pé | ASN Nacional

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A região Amazônica é conhecida mundialmente por sua vasta biodiversidade, que inclui uma variedade impressionante de flora e fauna, muito uma vez que rios, florestas e ecossistemas únicos. Ou por outra, a Amazônia possui uma relevância vital para o estabilidade do clima do planeta, uma vez que atua uma vez que um dos maiores absorvedores de carbono da atmosfera. Diante de desafios uma vez que o desmatamento, mudanças climáticas e pressão econômica sobre seus recursos naturais, o Brasil enfrenta uma grande responsabilidade ao preservar esse ecossistema crítico, ao mesmo tempo em que procura promover o desenvolvimento econômico e social das populações nativas. Nesse contexto, a adoção e o fortalecimento da bioeconomia emergem uma vez que uma solução estratégica e sustentável.

A bioeconomia é um concepção que se baseia na utilização responsável e inteligente dos recursos biológicos, de forma a prometer o desenvolvimento econômico e social, ainda assim respeitando os limites do meio envolvente. Esse padrão econômico promove produtos e serviços provenientes da biodiversidade, tais uma vez que víveres, medicamentos, cosméticos, biomateriais e biocombustíveis. A Amazônia, com sua grande pluralidade biológica e genética, apresenta um potencial gigantesco para o desenvolvimento dessa novidade economia. Desta forma, a equação que praticamos funciona da seguinte forma: as comunidades da Amazônia trabalham em parceria com as startups, produzem bens de consumo, ganham mercado e geram riqueza na região, tendo a responsabilidade de preservar a Floresta, já que esses negócios são gerados a partir da população sítio.

Essa abordagem incentiva uma relação de cooperação entre as comunidades locais, o meio envolvente, as empresas e pesquisadores, que passam a ser aliados no desvelo com a riqueza proveniente da região. Assim, leste novo padrão de desenvolvimento pode se tornar um catalisador para a inclusão social e o empoderamento das populações nativas. Ao promover atividades econômicas sustentáveis e gerar renda através do uso responsável dos recursos naturais, a bioeconomia pode reduzir as desigualdades sociais e melhorar a qualidade de vida das comunidades tradicionais. Nesse sentido, é forçoso que haja uma abordagem inclusiva, que respeite os conhecimentos ancestrais dessas populações e promova o reconhecimento de seus direitos e a sabedoria tradicional associada à biodiversidade amazônica, evitando a exploração indevida.

A bioeconomia na Amazônia também oferece um cenário propício para a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis. Com investimentos no empreendedorismo, o Brasil pode liderar esforços globais para o uso responsável de recursos naturais, desenvolvendo produtos e processos com menor impacto ambiental e que sejam economicamente viáveis. Ou por outra, a exploração da biodiversidade pode levar à invenção de novos compostos e substâncias de valor científico e farmacêutico, impulsionando a indústria de biotecnologia e a produção de medicamentos inovadores.

Nesse contexto, o Programa Inova Amazônia, desenvolvido pelo Sebrae, tem se mostrado uma importante selecção para impulsionar o desenvolvimento justo e sustentável na região. O programa procura capacitar empreendedores e microempresários, oferecendo treinamentos, workshops e suporte técnico para o desenvolvimento de negócios inovadores e sustentáveis. Em sua primeira edição, o programa recebeu mais de 800 inscrições de empresas dos oito estados da Amazônia e ajudou a aligeirar 229 negócios inovadores que utilizam insumos da floresta. Foram investidos muro de 20 mi no Programa, em capacitações, consultorias, aproximação ao mercado e bolsas de fomento à inovação. Entre as empresas acompanhadas, 90% desenvolveram novos produtos, 62% aumentaram o faturamento e 56% conseguiram ampliar a equipe. Ainda segundo dados do programa, a iniciativa permitiu que 31% dos participantes iniciassem o processo de internacionalização e 22% passaram a receber novos investimentos.

Os exemplos são os mais diversos, uma vez que é o caso da Meu Pé de Árvore, que viabilizou o financiamento de pessoas e empresas parceiras para restauração de áreas degradadas da Amazônia ou a Saboaria Rondônia, startup de indústria de cosméticos idealizada e gerenciada por mulheres rurais. Para o novo ciclo do programa, a atuação será ampliada para nove estados (AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR, TO). A inovação e o empreendedorismo caminham juntos. Quando o consumidor compra um resultado feito na Amazônia, produzido por uma pequena empresa ou startup da floresta, o ciclo da riqueza será estabelecido. Isso porque o numerário pago por aquela inovação, remunera a pequena empresa, que por sua vez remunera a comunidade estruturada em um empreendimento coletivo.

O Sebrae conclama a todos os atores estratégicos da região a abraçarem a justificação da bioeconomia. O sucesso do programa representa um passo importante rumo a um horizonte mais próspero e equilibrado não exclusivamente para a Amazônia, mas para o país e a preservação da vida no planeta.

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