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Riquezas da Mata dá visibilidade aos artesãos e produtores de Ipojuca e Feira Nova | ASN Nacional

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Dar visibilidade para o que cada região tem de melhor. Esse é o propósito do Projeto Riquezas da Mata do Sebrae/PE, que, nesta quarta edição, trouxe empreendedores dos municípios de Feira Novidade, conhecida porquê a Terreno da Farinha, e de Ipojuca. No evento, que foi realizado nesta semana, nos 29 e 30 de agosto, na sede do Sebrae/PE, no bairro da Ilhéu do Retiro, seis produtores, sendo três de cada região, tiveram a oportunidade de expor seus produtos e ter entrada a um novo mercado.

“É uma oportunidade que promove troca de vivências. Um artesão conhece o outro e faz seu resultado ser reconhecido. É uma experiência muito rica em todos os sentidos e gera também a possibilidade de venda, embora o grande objetivo seja, de trajo, a divulgação do resultado. A teoria é que o cliente possa vir, testar os produtos e dar entrada ao novo mercado”, conta Alexandre Alves, gerente do Sebrae/PE.

Sandra Moraes é uma das empreendedoras de Ipojuca que expôs seu trabalho nesta edição. Ela trabalha com artesanato e estamparia, sendo responsável pelo design, modelagem e costura das roupas. “O Sebrae sempre me ajudou muito. Fiz diversas capacitações, inclusive sobre orçamento, precificação e voga autoral, e isso agregou muito ao meu negócio”, diz a artesã, que já participou de diversas feiras, incluindo a Fenearte.

Representando Feira Novidade, Janielle Pascoal expôs produtos orgânicos provenientes da cultura familiar. “É a primeira vez que participo do Riquezas da Mata e estou gostando demais. Muitos produtos venderam muito, as pessoas estão conhecendo nosso trabalho. Além dos das verduras e dos tubérculos, também trouxemos bolo de cenoura e de mandioca, que labareda muito a atenção das pessoas, que sempre adoram um docinho”, explica Janielle.

Mariano Xavier, que também é da cidade de Feira Novidade e trabalha com a produção de farinha há mais de 60 anos, ficou muito satisfeito com a procura por seus produtos durante a feira. “Foi muito além das minhas expectativas. Eu não esperava vender nem a metade do que eu vendi nesses dois dias. Fui muito muito recebido e ainda fiz uma renda boa”, conta Mariano, que participa de todas as etapas da produção, desde o plantio até o beneficiamento.

“Seu Mariano é representante de uma tradição secular de base familiar, que produz, beneficia e transforma a mandioca no resultado final. A família dele trabalha com isso há décadas e de forma artesanal. Durante esse tempo, ele se reinventou e passou a oferecer as mercadorias numa embalagem dissemelhante e isso cativa o consumidor, que valoriza esse resultado tradicional e todo o processo pelo qual ele passa”, destaca Alexandre Alves.

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