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8 mitos e verdades interessantes sobre espinhas

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Dermatologistas esclarecem algumas informações importantes sobre esse tipo de inflamação que atinge a pele

Alguns cuidados com a pele são importantes devido às espinhas Alguns cuidados com a pele são importantes devido às espinhas Imagem: LightField Studios | Shutterstock

A espinha é uma quesito bastante geral que atinge a pele. Caracterizada por bolinha com a ponta branca, ela é causada quando o folículo piloso da pele fica obstruído por sebo e células mortas. Além do impacto físico visível, essa pequena lesão também pode ser dolorosa, causando desconforto e gerando baixa autoestima em algumas pessoas.  

Demais, espinha é um tema que costuma ser cingido por diversos mitos e verdades. O problema é que, dependendo do tipo de informação compartilhada, uma simples espinha pode resultar em hábitos que pioram a inflamação na pele e aumentar o risco de infecções secundárias.

Por isso, a seguir, dermatologistas esclarecem alguns mitos e verdades importantes sobre as espinhas. Confira!

1. Não devemos espremer as espinhas

Verdade! Mesmo que seja tentador, é importante evitar esse hábito. Isso porque espremê-la pode contribuir para o surgimento de mais acne, suscitar manchas na pele e até mesmo contribuir para o surgimento de problemas mais graves.

“Espremer espinhas cria uma lesão profunda na pele que serve uma vez que porta de ingresso para bactérias. Essas bactérias podem suscitar uma infecção localizada, que, se não tratada, pode se propagar, atingindo nervos, por exemplo, e causando paralisia. Em casos mais graves, a infecção pode se tornar generalizada e suscitar sepse, uma reação inadequada do organização à infecção que pode levar à morte”, explica a dermatologista Dra. Ana Maria Pellegrini.

2. Manducar chocolate culpa espinha

Depende! O cacau, por exemplo, contém substâncias antioxidantes benéficas para a pele. No entanto, ele não costuma ser o único substância presente na maioria dos chocolates, o que pode contribuir para o surgimento de espinhas.

“Por isso, as versões mais amargas trazem benefícios antioxidantes e anti-inflamatórios, mas também devem ser consumidas com moderação. No caso do chocolate branco e ao leite, ambos têm grande concentração de açúcar e gordura, o que pode proporcionar a inflamação e envelhecer a pele, dependendo do contexto fomentar desse paciente”, afirma a dermatologista Dra. Claudia Marçal.

3. Lavar o rosto sempre previne o surgimento de espinhas

Mito! Geralmente, as peles com tendência à espinha costumam ser mais oleosas. No entanto, lavar o rosto várias vezes ao dia não resolverá o problema, podendo piorar a oleosidade da pele.

“Evite lavar o rosto mais que duas vezes ao dia. Quanto mais vezes lavamos o rosto, maior a produção de sebo. Procure, ainda, utilizar chuva fria para lavar o rosto. A chuva fria ajuda no controle da oleosidade, ao contrário da chuva quente, que estimula a produção de sebo”, recomenda a dermatologista Dra. Cintia Guedes.

4. Alimento e hábitos de vida interferem nas espinhas

Verdade! Conforme explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, a sustento e os hábitos de vida também influenciam na acne. “Por isso, é importante evitar dieta rica em mantimentos com sobranceiro índice glicêmico e laticínios, tabagismo e exposição excessiva aos raios solares”, indica.

Utilizar maquiagem não é um pouco que piore as espinhas Imagem: Dean Drobot | ShutterStock

5. Maquiagem piora a acne

Mito! Não é preciso deixar de usar maquiagem por culpa das espinhas. “Pessoas que têm acne podem, sim, usar maquiagem. Já existem várias linhas de produtos específicos para pele oleosa e com tendência a acne. Inclusive, alguns filtros solares já vêm com cor, o que dá uma boa disfarçada, tanto nas lesões inflamatórias quanto naquelas manchinhas que às vezes ficam depois da acne estar tratada”, diz o dermatologista Dr. Otávio Macedo.

6. Pele negra tem maior propensão às manchas e acne

Verdade! Algumas características da pele negra a tornam mais propensa a manchas e acne. “A grande diferença entre a pele negra e a pele branca é a quantidade de melanina, pigmento que dá cor à pele, que é maior na pele negra. Por esse motivo, tem maior risco de hiperpigmentação, ou seja, pode manchar mais facilmente depois traumas ou espinhas, por exemplo”, explica a Dra. Paola Pomerantzeff.

7. Acne é um problema que desaparece depois a mocidade

Mito! Embora espinhas e cravos sejam comuns na mocidade, eles também podem persistir durante a tempo adulta. “Os sintomas da acne são desencadeados por oscilações na proporção entre os hormônios sexuais masculinos e femininos. Portanto, a diferença hormonal durante a puberdade é um dos principais desencadeantes da acne, mas também há fatores em outros momentos da vida que podem afetar o estabilidade hormonal”, explica a dermatologista Sarah Bechstein.

8. Gelo ajuda a reduzir a espinha

Verdade! O gelo pode ser um grande coligado quando surge aquela espinha inflamada e dolorida na pele. “Para reduzir o inchaço e a vermelhidão da espinha, vale a pena utilizar gelo no sítio por alguns minutos, sempre envolvido em qualquer tecido para evitar queimaduras. O gelo combate a inflamação e o inchaço”, aconselha a Dra. Ana Maria Pellegrini.



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