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6 tipos de olheira comuns e como tratá-las

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Especialistas explicam quais hábitos contribuem para o emergência dessas marcas em volta dos olhos

As olheiras possuem causas que vão além da falta de sono As olheiras possuem causas que vão além da falta de sono Imagem: lenina11only | Shutterstock

As olheiras são as principais responsáveis por conferir um vista cansado ao rosto. Mas, em muitos casos, mesmo uma óptimo noite de sono pode não ser suficiente para dar término aos círculos escuros ao volta dos olhos. Isso porque as olheiras têm diversas causas que vão muito além da falta de sono.

“Pessoas que possuem pais com olheiras, por exemplo, têm mais chances de apresentarem o problema durante a vida. Ou por outra, uma vez que a extensão dos olhos é a região mais fina e sensível do rosto, os maus hábitos também contribuem para o emergência dessas alterações, uma vez que sono inadequado, alimento desequilibrada e falta de hidratação cutânea”, explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Logo, antes de apostar em procedimentos aleatórios para rematar com as olheiras, é importante identificar a motivo dessas alterações. Dessa forma, poderá investir no tratamento mais adequado e eficiente para você. Aquém, um time de perito listou os diferentes tipos de olheiras existentes e o melhor tratamento para cada uma delas. Confira!

1. Olheira pigmentar

As olheiras pigmentares são aquelas que possuem coloração acastanhada. São causadas pelo acúmulo de melanina na extensão dos olhos, sendo o pigmento responsável pela coloração da pele. “Podemos tratar as olheiras com peelings que possibilitam o clareamento da extensão inferior dos olhos, realizados em sessões semanais ou quinzenais”, recomenda a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff.

Os lasers de picossegundos, uma vez que o Pico Ultra 300, e os cosméticos clareadores também são excelentes opções. “É importante também evitar o hábito de esfregar excessivamente os olhos, seja por alergias ou na hora de retirar a maquiagem. Isso porque esse ato, quando realizado de maneira manente, pode levar a uma inflamação sítio com consequente surgimento de hiperpigmentação pós-inflamatória e obscurecimento da região dos olhos”, diz a Dra. Cláudia Merlo, médica perito em Cosmetologia pelo Instituto BWS.

2. Olheira profunda

A olheira profunda é causada por motivos uma vez que genética, desestruturação da face ou redução do divisão de gordura orbiculares por emagrecimento excessivo ou envelhecimento. O resultado é o surgimento de uma profundidade inferior do olho que confere ao rosto um vista cansado.

“Quando a motivo é genética ou redução do divisão de gordura, o preenchimento com ácido hialurônico é uma solução, pois é capaz de repor volume à região, além de conferir hidratação”, diz a Dra. Claudia Merlo.

No caso de olheiras profundas formadas pela desestruturação da face, é importante primeiro realizar todos os tratamentos para reposicionamento dos compartimentos da face antes de tratar as olheiras. “Caso essa avaliação seja negligenciada e o preenchimento da olheira seja feito primeiro, os resultados podem ser insatisfatórios, inclusive com surgimento de edema sítio e preenchimentos aparentes”, alerta a médica.

Utilize cosméticos que ativem a circulação sanguínea para o caso da olheira vascular Imagem: Roman Samborskyi | Shutterstock

3. Olheira vascular

As olheiras vasculares são aquelas que possuem uma coloração arroxeada ou azulada, além de serem acompanhadas de inchaço na região dos olhos. “A principal motivo desse tipo de olheira é o cansaço e o estresse. Logo, para tratar as olheiras vasculares, a melhor estratégia é optar pela realização de drenagem manual ou pelo uso de cosméticos que ativam a circulação sanguínea”, destaca a Dra. Cláudia Merlo.

Procedimentos uma vez que o HydraFacial Perk Olhos também são boas opções. “A experiência HydraFacial Perk Olhos utiliza a exclusiva tecnologia roller-flex para remover gentilmente impurezas e células mortas da pele da extensão dos olhos por meio de sucção a vácuo, ao mesmo tempo em que nutre e hidrata a região com o Sérum HydraFacial Perk Olhos, assim iluminando, tonificando e revitalizando a pele dos olhos com resultados imediatos e duradouros na melhora das linhas finas, inchaço e olheiras”, explica a dermatologista Dra. Mônica Aribi, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica.

4. Olheira sanguínea

Também com uma coloração azul-arroxeada, as olheiras sanguíneas, segundo a Dra. Cláudia Merlo, são causadas pela presença e acúmulo de vasinhos na região dos olhos. Para varar esses vasinhos e, consequentemente, as olheiras, o uso de laser é uma óptimo opção.

“O laser Nd Yag 1064 é o que existe de mais específico para solucionar vasinhos no rosto, apresentando maior efetividade no tratamento. São realizados disparos de laser que agem no sangue dentro do vaso, queimando-o por dentro, o que leva ao seu fechamento. O tratamento apresenta bons resultados e tem grande nível de segurança, já que a dor é amenizada com uso de aparelhos resfriadores de pele”, explica a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

As bolsas de gordura inferior dos olhos podem ser tratadas com cirurgia Imagem: Lyubov Levitskaya | Shutterstock

5. Bolsas de gordura

As bolsas de gordura que surgem inferior dos olhos estão relacionadas à flacidez da musculatura e ligamentos orbiculares. “Para as bolsas de gordura, existe o tratamento não cirúrgico com o ultrassom microfocado, que gera calor para promover reforma desses tecidos flácidos através da retração do colágeno velho e incentivo da produção de novas fibras em áreas mais profundas da face, uma vez que o músculo”, destaca a Dra. Cláudia Merlo.

Dependendo da sisudez das bolsas, a cirurgia plástica conhecida uma vez que blefaroplastia, pode ser indicada, pois visa a retirada do excesso de pele e bolsas de gordura presentes nas pálpebras inferiores e superiores. Também existe a possibilidade do reposicionamento dessas estruturas ou preenchimento de sulcos na região, quando o médico julgar necessário.

“Em alguns pacientes, pode ser realizada também enxertia de gordura para preencher a perda dos tecidos locais, visto que o resultado da cirurgia se torna mais procedente quando há manifesto volume de tecido ao volta dos olhos”, afirma o cirurgião plástico Dr. Paolo Rubez, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS).

6. Olheira mista

A olheira mista é o tipo mais generalidade e acontece quando há a soma de diferentes tipos de olheiras. Logo, para combater as olheiras mistas, a melhor estratégia é associar diferentes tratamentos de entendimento com as necessidades do paciente.

“Mas é fundamental consultar um médico especializado para que seja realizada uma avaliação das olheiras mistas e traçado um projecto de tratamento para evitar sobreposições de tratamentos e efeitos indesejados”, finaliza a Dra. Cláudia Merlo.

Por Pedro Del Evidente



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