Entre novos produtos, técnicas e tendências, o universo da venustidade está em uniforme inovação, com o propósito de atender e invadir seus consumidores. Com um leque variado de opções que despontam nas redes sociais e nas prateleiras das lojas, é geral, muitas vezes, se confundir com as diferentes funções, tecnologias e terminações do vocabulário do universo beauty.
Dentre os principais termos que despertam dúvidas na hora de escolher qual a melhor opção para cuidar da pele, está a diferença entre cosméticos e os dermocosméticos. Rose Ghachache, cosmetóloga representante da Sense Biologicus, marca pátrio de dermocosméticos limpos e naturais, explica que, ainda que a Anvisa classifique a categoria de Produtos de Higiene Pessoal, Perfumes e Cosméticos de uma forma universal para produtos deste grupo, a legislação sanitária vigente no Brasil divide essa esfera em dois segmentos: intensidade I e intensidade II.
“O intensidade I engloba produtos que atuam na categoria mais superficial da pele e não possuem importantes restrições de uso, porquê os cosméticos; e o intensidade II, formulações que apresentam ativos com poderosa penetração na derme, porquê é o caso dos dermocosméticos e que, normalmente, possuem indicações específicas, exigindo comprovação de segurança e eficiência”, afirma.
Para explicar melhor sobre as principais diferenças entre as formulações, propósitos e orientações de uso dos cosméticos e dermocosméticos, a técnico detalha, a seguir, três tópicos importantes para se levar em consideração na hora de escolher quais são os melhores produtos para cuidar da pele. Confira!
1. Propósitos
De concórdia com Rose, para principiar a entender melhor a diferença entre eles, é preciso, primeiramente, compreender os propósitos de cada categoria. Em relação aos cuidados com a pele, os cosméticos são destinados, principalmente, para melhorar a figura da derme, com propósitos estéticos e ação imediata, porquê é o caso da maquiagem, esfoliantes e hidratantes sem ação fotoprotetora.
“Já os dermocosméticos são direcionados para tratamentos dermatológicos, com o objetivo de cuidar e prevenir imperfeições e disfunções da derme. Nesta categoria, se enquadram produtos específicos para acne, rosácea, rejuvenescimento facial, clareamento e hiperpigmentação, entre outras questões”, detalha.
2. Formulação
Conforme abordado supra, a formulação é a principal propriedade que diferencia os cosméticos e dermocosméticos. Segundo a técnico da Sense Biologicus, os cosméticos podem sustar ingredientes ativos na receita, porém em menor quantidade quando comparados aos dermocosméticos. Por isso, sua atuação só atinge a categoria superficial da pele e não exige perenidade de uso para medir o resultado.
Os dermocosméticos, por outro lado, são formulados a partir de ativos com propriedades terapêuticas e farmacológicas, agindo nas camadas mais profundas da pele. Ainda, necessitam do uso contínuo e/ou recomendado por um dermatologista de crédito para tratar e prevenir incômodos e transtornos da derme.
Atenção aos ingredientes naturais
Conforme explica Rose, ainda que todos os dermocosméticos possuam propriedades farmacológicas, é fundamental escolher opções que disponham de ingredientes naturais na sua formulação, sem o uso de corantes e/ou conservantes, para não prejudicar ou agredir a derme com componentes químicos, encontrados em muitas formulações.
“Uma ótima opção é apostar em produtos que contenham o Extrato Bioativo Probiótico – EBP, ativo que vive naturalmente no corpo humano e que ajuda a manter o estabilidade da microbiota, obtido por meio da levedação de sucos tropicais, que contêm substâncias porquê aminoácidos livres, carboidratos, vitaminas e ácidos orgânicos. Ele atua na melhora do paisagem da pele, auxilia no rejuvenescimento cutâneo e evita doenças e incômodos porquê dermatite, manchas e acne”, sugere.
3. Regulamentação
Segundo a técnico, outro fator importante que, além de diferenciar as duas linhas de produtos, também deve ser considerado é a regulamentação científica e farmacológica da formulação, em privativo a dos dermocosméticos. “Por possuírem ativos farmacológicos em sua fórmula, os dermocosméticos necessitam de pesquisas e estudos, protocolos científicos, além de testes clínicos que validem sua ação”, alerta Rose.
Ou por outra, conforme ela explica, um selo importante para ser considerado na hora de escolha dos produtos é o IBD — maior certificadora de produtos orgânicos da América Latina, a qual também oferece certificações de sustentabilidade —, que garante o oferecimento de produtos naturais e sustentáveis sem qualquer contaminação durante a cárcere de produção e com eficiência comprovada.
Por Bianca Pelliciari Perrone