Autores de histórias de personagens clássicos, uma vez que João e Maria, Branca de Neve e Gato de Botas, entre muitos outros, os irmãos Grimm têm um roteiro devotado a eles.
A rota alemã dos contos de fadas oferece uma submersão por locais que influenciaram os textos da dupla. Passando por cidades e vilarejos do interno germânico, o trajecto traz paisagens que parecem saídas dos livros infantis.
Em 1812, Jacob e Wilhelm Grimm lançaram o primeiro volume de sua obra mais famosa, “Kinder-und Hausmärchen” (“Contos Maravilhosos Infantis e Domésticos“, em tradução livre do germânico). Eram histórias para serem contadas no conforto do lar, para entreter crianças e adultos em uma estação sem TV ou internet.
Bibliotecários, acadêmicos e filólogos, os irmãos eram grandes entusiastas da cultura popular alemã, mas, ao contrário do que foi popularmente espalhado, boa segmento de suas tramas não são invenções originais.
Os Grimm recolheram histórias da tradição vocal e, a partir daí, criaram seus contos, que refletiam a veras da estação, repletos de desabrigo de crianças, envenenamentos, membros cortados —tudo muito dissemelhante das histórias adaptadas pela Disney.
Em três dias é provável visitar os destaques da rota, que deve ser feita preferencialmente de sege, partindo de Frankfurt e seguindo rumo ao setentrião por estradas secundárias, para aproveitar as belíssimas paisagens.
Dia 1: Hanau e Steinau an der Straße
Pela manhã, alugue um sege em Frankfurt e se planeje para devolvê-lo em outra cidade alemã, uma vez que Bremen, no final da rota.
Saindo de Frankfurt, o turista já é invadido pelo clima de interno em uma estrada com belas paisagens por tapume de 30 km, em direção a Hanau, a cidade natal dos irmãos Grimm. Durante os meses de junho e julho, é provável encontrar pelo caminho campos de colheita de morangos e cerejas.
Para quem curte as frutinhas vermelhas, a paragem é irresistível. Dá para comprar um balde por exclusivamente 1 euro e pegar as delícias diretamente do pé.
Na cidade, uma bela estátua de bronze dedicada aos escritores foi erguida na rossio do mercado, que funciona às quartas e aos sábados e onde se pode encontrar delícias locais. Ali perto, num parque desagregado pelo rio Main, está o museu lugar, mais precisamente no Forte de Philippsruhe, uma fundação histórica que registra a evolução de Hanau.
Aliás, funciona uma vez que um dos primeiros espaços interativos sobre os Grimm, com uma extensão dedicada mormente às crianças. Também traz alguns manuscritos originais, cartas e outros artefatos que iluminam a trajetória dos irmãos. Se houver tempo, o lugar é ideal para uma pausa para um moca ou almoço no restaurante do museu, à orla do rio.
De maio a julho a cidade recebe o Festival Grimm, com peças inspiradas em suas histórias, encenadas no anfiteatro, ao lado do museu —mas atenção: os espetáculos são exclusivamente em germânico.
À tarde, siga para a pequenina e encantadora Steinau an der Strasse, onde os irmãos passaram a puerícia. A antiga mansão da família Grimm, uma construção do século 18 em estilo enxaimel, funciona uma vez que um simpático museu, que oferece uma visão íntima de suas vidas e do envolvente que moldou suas primeiras influências.
Você pode ir até o escritório de turismo da cidade e contratar um tour guiado por ninguém menos que o Gato de Botas —ele mesmo. Fantasiado, o guia desfila alegremente ao seu lado pelas charmosas ruas de Steinau, onde se vislumbra uma atmosfera medieval que parece ter pulado das páginas dos contos de fadas.
Paragem obrigatória por ali é o Forte de Steinau, uma fundação do século 16 que possui uma exposição permanente dedicada aos Grimm. Para se hospedar em Steinau, dá para seguir as dicas do próprio site da cidade.
Dia 2: Marburg, Bad Wildungen e Kassel
É na vibrante cidade universitária de Marburg, onde os Grimm cursaram recta e iniciaram suas pesquisas acadêmicas, que é recomendável passar a maior segmento do dia. O lugar possui um charmoso núcleo histórico, com ruas de paralelepípedos e arquitetura medieval totalmente preservada durante as grandes guerras.
A cidade inteira lembra uma viagem no tempo e a rota dos Grimm está alcançável pelo celular com esculturas curiosas pelo trajectória, uma vez que a de um sapo, de um sapato gigante e de um espelho. Parece uma caça ao tesouro para crianças, mas os adultos se divertem tanto quanto.
Ao todo são 15 obras que fazem referência aos contos mais famosos. A paragem seguinte é o Forte de Marburg, uma impressionante fortaleza que domina o visual da cidade e que proporciona uma magnificiente vista panorâmica. Infelizmente, o interno e o aproximação à torre são fechados ao público, mas a muramento já vale a visitante.
Menos de uma hora de estrada depois e você já chega ao novo direcção da rota, Kassel, passando por pequenas aldeias e mais paisagens bucólicas —com mais estrutura, a cidade também é ideal para passar a noite.
Antes, porém, a sugestão é fazer um pequeno meandro para Bad Wildungen, um vilarejo de onde, conta a mito, teria saído a inspiração para a história da Branca de Neve. Na ingresso da vila, uma estátua com a princesa e os sete anões é ponto para inevitáveis fotos.
No centrinho, uma das construções típicas faz as vezes de A Moradia da Branca de Neve, com eventos dedicados às crianças aos finais de semana.
Ali nos periferia fica também o Forte Friedrichstein, réplica do período barroco que hoje funciona uma vez que museu do Tropa. Antes disso, abrigou por séculos a nobreza lugar e foi onde viveu Margareth von Waldeck, que teria morrido envenenada por querer viver uma história de paixão proibida —e teria sido a Branca de Neve raiz.
Para jantar, melhor voltar à moderna Kassel, considerada a capital da rota e uma das maiores cidades da região.
Dia 3: Kassel, Hameln e Bremen
Foi em Kassel que os Grimm viveram boa segmento de suas vidas. É lá que está o Grimmwelt Kassel, um museu moderno e interativo totalmente devotado à dupla. O tour proporciona detalhes da trajetória dos escritores e outras descobertas que vão além de contos infantis.
Entre elas a de que os Grimm iniciaram um projeto para fazer um léxico germânico que só foi finalizado 200 anos depois do início —com outros colaboradores, obviamente. Hoje o material pode ser consultado online.
Uma vez que nem tudo é raconto de fada, dá para aproveitar ali perto o Bergpark Wilhelmshöhe, grande extensão verdejante considerada Patrimônio Mundial da Unesco. O lugar é muito sabido por suas belas cascatas artificiais, mas também abriga um fortaleza e a monumental estátua de Hércules —nascente vem de outra mitologia, sem relação com os Grimm.
Depois deste momento de relaxamento e congregação com a natureza, é hora de voltar para a estrada em direção a Hameln, mais conhecida pelo raconto “O Flautista de Hamelin”, que traz a história do músico que chega à cidade infestada por ratos e usa seu instrumento para hipnotizá-los. A cidade celebra a trama com apresentações teatrais e eventos regulares que recriam o roteiro.
A rossio do mercado é o lugar perfeito para tomar um moca da tarde com as delícias da panificação alemã, rodeado de casinhas em estilo enxaimel.
Em um trajeto, plaquinhas de metal com ratinhos indicam a direção correta para chegar até a estátua do flautista e ao museu da cidade, ambos no núcleo histórico. É provável contratar um guia —desta vez, vestido de flautista—, que leva os turistas pelas ruas da cidade enquanto conta a história.
Depois desse banho de vilarejos, zero uma vez que voltar para uma cidade de maior porte para finalizar a rota, no caso, Bremen. Lá fica a estátua dedicada ao raconto “Os Músicos de Bremen“, que traz a história de quatro animais —um néscio, um cão, um gato e um galo— velhos e maltratados pelos donos, que resolvem fugir e se tornarem músicos profissionais, em Bremen.
Dicas práticas
Transporte
Alugar um sege é a melhor maneira de explorar a rota, permitindo flexibilidade e fácil aproximação às pequenas cidades e vilarejos.
Hospedagem
Reserve acomodações com antecedência, mormente durante a subida temporada, para prometer uma estadia confortável, a rota possui um site próprio e alguns hoteis parceiros.
Planejamento
Preste atenção aos horários de funcionamento das atrações. Alguns museus não abrem alguns dias da semana e os restaurantes das cidades menores costumam servir almoço exclusivamente até as 14h.
No site da rota é provável encontra hotéis parceiros, eventos e outros pontos de interesse da rota.